Resumo de A ausência que seremos, de Héctor Abad
Emocione-se com a reflexão de Héctor Abad em 'A ausência que seremos' sobre amor, perda e memórias que nos conectam ao passado.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem emocional pelo mundo da saudade e da memória, onde Héctor Abad se despede de seu pai, em uma narrativa que mexe com o coração e, convenhamos, com as emoções de quem já perdeu alguém especial. "A ausência que seremos" é quase como um abraço bem apertado de um amigo sensível, que te faz lembrar de que o amor pode doer - e como!
A história se desenrola a partir de um evento trágico na vida de Abad, quando seu pai, um médico e defensor dos direitos humanos, é assassinado em Medellín, na Colômbia. A partir daí, o autor se embrenha em suas memórias, fazendo uma verdadeira retrospectiva da vida que compartilharam. E, como se isso não fosse suficiente, ele ainda nos ensina sobre política, violência e, claro, a relação intrincada entre pai e filho, sempre com uma pitada de humor e ironia. Spoiler: não se preocupe em esperar um final feliz, mas prepare-se para um desfecho que faz todo sentido na vida real.
O livro começa com o autor relembrando a infância, essa fase mágica e, muitas vezes, estranha, onde um homem sério pode dividir seus dias entre salvar vidas e contar piadas do tipo "só quem é pai entende". Abad se dedica a pintar um retrato do pai, que é ao mesmo tempo um ser admirável e falível, cheio de luz e sombras. Ele tinha uma grande paixão por sua família, e mesmo nas dificuldades, sempre procurava mostrar a importância do amor e da luta pelo que se acredita. Afinal, quem precisa de vilões quando se tem um sistema opressivo?
No desenrolar da narrativa, o autor lança um olhar crítico sobre a sociedade colombiana, repleta de seus desafios políticos e sociais, e como isso impactou a vida de seu pai e a sua própria. Abad expõe o lado sombrio da violência, mas também revela a beleza das memórias e dos laços familiares. Temas como a luta por justiça, o fortalecimento dos vínculos afetivos e a busca por um sentido em meio ao caos são abordados com sinceridade e delicadeza.
A cada página, fica evidente que a ausência é, paradoxalmente, uma presença constante na vida de Abad. Ele reflete sobre como a dor pode, curiosamente, servir como um elo que une as pessoas. Ao longo do livro, o autor nos convida a olhar para as lembranças com um novo olhar, encontrando beleza nas pequenas coisas que podem ser esquecidas com o tempo. Então, se você esperava um drama pesado, prepare-se para um texto que transborda emoção e crescimento pessoal.
Por fim, o grande desfecho deste relato emocionado, que não é um "felizes para sempre", mas sim a aceitação de que a vida continua (ou deve continuar), é um lembrete poderoso de que aqueles que amamos nunca realmente nos abandonam. Eles habitam nossas memórias e nos influenciam de maneiras que podemos nem sempre perceber.
Então, se você está preparado para um passeio por memórias, amor e a complexidade das relações familiares, "A ausência que seremos" é a sua pedida! E, cá entre nós, uma dose de lágrimas e muita reflexão sempre fazem bem à alma!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.