Resumo de A identidade cultural na pós-modernidade, de Stuart Hall
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se sentiu como um peixe fora d'água em um mundo que muda a velocidade da luz, relaxa! Stuart Hall tem algumas respostas - ou pelo menos provocações - nesse livrinho que deve ser lido com uma xícara de café na mão e o coração aberto. Afinal, A identidade cultural na pós-modernidade é como aquele amigo que, em meio a uma roda de conversa, joga uma bomba e sai para ver o circo pegar fogo!
Hall começa sua jornada explorando o que diabos é essa tal de identidade cultural. Em meio a um mundo caótico, onde cada um grita "sou eu", ele propõe que a identidade não é um item de prateleira, mas uma construção complexa. Ou seja, não é como comprar um celular novo; você não simplesmente troca. É mais como um quebra-cabeça cujo formato muda enquanto você está montando. Isso mesmo, spoiler alert: não existe um "eu" fixo esperando para ser encontrado!
Para fazer essa análise, o autor apresenta a ideia de que a identidade é marcada pelo tempo e espaço. O que isso quer dizer? Que cada um de nós é um produto da cultura em que vive, e essa cultura está sempre mudando. Então, se você acha que seu estilo antigo de se vestir deve estar fora de moda, pode ser que você esteja certo, mas não se preocupe, porque a moda vai mudar de novo! É uma roda-viva!
Outra sacada genial de Hall estabelece que as identidades não são apenas individuais, mas também coletivas. Ou seja, ele fala das nossas tribos - não estou falando de índios, mas de grupos que se reúnem ao redor de gostos e valores. É a galera do rock, a turma do sertanejo e os apaixonados por séries de TV. Cada um de nós carrega uma multiplicidade de identidades, dependendo do cenário. Uma hora você pode ser o/ a rockstar e, na outra, o defensor ardoroso do Netflix - e tudo bem!
Em sua busca por definir identidade, Hall nos alerta para o que ele chama de "hibridismo". Isso é, a mistura de culturas que estão se entrelaçando nesse mundo pós-moderno. O que significa que talvez sua avó, que sempre comentou que a "música do seu tempo era melhor", precisasse reconsiderar seus conceitos. É o famoso "não tem mais essa de um só jeito"!
Por fim, não posso deixar de mencionar a questão do poder e da representação nesse jogo de identidades. Hall levanta a dúvida: quem conta a história? Claro que ele não dá respostas fáceis. Afinal, o papel da mídia, da sociedade e de nossa própria percepção são interligados nessa rede cheia de fios soltos. E por falar em fios soltos, você pode estar se perguntando: "E eu com isso?" O que, jogando a real, é a pergunta que todos nós devemos fazer.
No final das contas, A identidade cultural na pós-modernidade é como um abraço bem apertado em nossas múltiplas existências e as contradições que nos cercam. É uma obra que não vai te dar todas as respostas, mas vai te deixar pensando e talvez até se sentindo um pouco mais confortável em sua insconstante e bizarra identidade - e essa é a verdadeira alma do negócio. Então, você está pronto para abraçar a confusão?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.