Resumo de Chapeuzinho Vermelho, de Joël Pommerat

Explore a nova e complexa narrativa de Chapeuzinho Vermelho de Joël Pommerat, cheia de reviravoltas e reflexões sociais profundas.

Se você achava que o conto da Chapeuzinho Vermelho era só sobre uma garotinha ingênua com um capuz estiloso, sinto lhe dizer que você está prestes a descobrir que a história é muito mais complexa, com reviravoltas tão inesperadas quanto uma visita do lobo ao dentista! No texto de Joël Pommerat, a clássica narrativa ganha um novo ar e muita, mas MUITA dramaticidade (quase uma novela mexicana, se me permite a comparação).

Na versão de Pommerat, a história começa com a nossa heroína, uma menina que está a caminho da casa da vovó, carregando uma cesta que poderia ser facilmente sinônimo de "distração". E como se não bastasse, ela ainda tem a petulância de desviar dos conselhos da mãe. A essa altura, você já sabe que toda vez que alguém ignora conselhos maternos, só pode resultar em confusão, não é mesmo? Então, lá vai a Chapeuzinho, desbravando a floresta como quem vai para um passeio no parque, sem imaginar que a floresta tem seus próprios planos malignos.

A viagem da Chapeuzinho não é apenas um passeio qualquer. O Lobo, que nessa versão é mais do que um vilão unidimensional, aparece como um personagem complexo e cravejado de intenções obscuras. Afinal, ele não é só um comedor de avós, ele tem um passado, uma bagagem emocional! Com isso, o autor faz uma crítica social poderosa, quase como se dissesse: "Gente! Vamos parar de demonizar os lobos, eles também têm sentimentos!" E acreditem, o lobo até tenta uma conversa!

Enquanto isso, a Chapeuzinho flerta com a ideia de ser mais do que uma simples menininha obediente. Essa rebeldia contra sua condição juvenil traz um frescor à narrativa que pode fazer você rir e refletir ao mesmo tempo. O que será que acontece quando se juntam a audácia da Chapeuzinho e os intentos do Lobo? Spoiler: não é exatamente uma sessão de terapia com a vovó!

Em um clímax que parece mais uma dança dramática do que uma simples interação, vemos todos os personagens se entrelaçando em conflitos e revelações. Afinal, quem já não teve que lidar com um lobo ao longo da vida? A história termina de forma surpreendente e, diga-se de passagem, bem diferente do que estamos acostumados. Chapeuzinho Vermelho não volta para casa apenas com uma cesta vazia, mas sim cheia de novas aprendizagens e de uma nova visão sobre o mundo que a cerca.

Assim, Chapeuzinho Vermelho, de Joël Pommerat, transforma uma história bem conhecida em uma reflexão sobre sociedade, relações e autoconhecimento. Fica aqui a lição: nunca subestime a profundidade de um conto de fadas, mesmo que a personagem principal use um capuz vermelho e tenha uma avó que, convenhamos, não é lá tão frágil assim. Prepare-se para se perguntar: "Quem, afinal, é o verdadeiro lobo da história?"

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.