Resumo de Neurociência e educação: Como o cérebro aprende, de Ramon M. Cosenza e Leonor B. Guerra
Entenda como o cérebro aprende com 'Neurociência e Educação' de Cosenza e Guerra. Dicas práticas e insights para transformar a aprendizagem.
domingo, 17 de novembro de 2024
Quem diria que a educação e a neurociência poderiam formar uma dupla tão dinâmica? Se você sempre teve a impressão de que ensinar era como fazer malabares em cima de um cavalo em movimento, os autores Ramon M. Cosenza e Leonor B. Guerra vêm com o livro "Neurociência e educação: Como o cérebro aprende" para te ajudar a não cair do animal e ainda fazer com que ele execute truques fabulosos.
Vamos lá, a proposta central dessa obra é desmistificar a relação entre o funcionamento do nosso querido cérebro e os métodos de ensino. Sim, esse órgão que muitas vezes parece estar estagiando, tem suas particularidades que influenciam diretamente na maneira como absorvemos conhecimento, ou como nos perdemos no Instagram durante uma aula de matemática.
Os autores começam explicando como o cérebro se desenvolve e se adapta ao longo da vida. Aqui, o que realmente importa é que os neurônios não são apenas um bando de células que se encontram em festas aleatórias. Eles têm o incrível poder de se conectar e desconectar, formando redes complexas que nos ajudam a aprender. Ah, o famoso "é tudo uma questão de conexões"! Isso explica por que às vezes a gente aprende mais na conversa com os amigos do que em salas de aula (spoiler: nem todos os professores são zumbis, embora alguns se aproximem).
Outro ponto importante que Cosenza e Guerra abordam é a forma como os alunos processam e retêm informações. Você já parou para pensar no quanto a repetição é uma espada de dois gumes? É super útil, mas também pode se tornar uma tortura! Os autores destacam que o cérebro adora aprender através de experiências significativas. Ou seja, aquela aula chata em que tudo aquilo que vai entrar em sua cabeça faz mais sentido do que as suas senhas na hora do café da manhã.
E, claro, não poderíamos deixar de mencionar a emoção, que para os neurocientistas é o tempero que faz tudo ficar melhor. Na visão dos autores, emoções positivas são super aliadas quando se trata de aprendizagem. Isso significa que um professor divertido, que conta piadas ou usa memes na sala de aula, pode ser mais eficaz do que aquele que segue o método tradicional com uma régua na mão e cara de carrasco.
Lá pelo meio do livro, Cosenza e Guerra se aprofundam em diferentes técnicas de ensino e como elas se relacionam com as descobertas da neurociência. Isso é fundamental para quem quer se tornar um professor de destaque ou simplesmente para quem não quer ser o "chato" na sala de aula. Eles falam sobre a importância de adaptar as metodologias às especificidades do aprendizado cognitivo de cada estudante. Então, se você sempre achou que um aluno que não aprende é porque ele não quer, talvez esteja na hora de considerar que a culpa é do sistema, e não do indivíduo.
Para encerrar essa viagem pela cabeça humana e a educação, os autores apresentam algumas dicas práticas. Afinal, vamos ser sinceros, conhecimento é ótimo, mas não adianta nada se não soubermos como usá-lo. Assim, eles sugerem estratégias que, com o devido aprendizado, podem transformar o ambiente escolar em um verdadeiro parque de diversões do conhecimento.
Em suma, "Neurociência e educação: Como o cérebro aprende" é um prato cheio para quem quer entender como o nosso intrépido cérebro funciona em sala de aula. E, se você esperava um manual de técnicas infalíveis, sinto muito, a única certeza que existe aqui é que aprender é uma aventura, e a neurociência só está dando um empurrãozinho na direção certa.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.