Resumo de Nova York 2140, de Kim Stanley Robinson

Explore o futuro distópico de Nova York 2140, onde a água reina e a vida se transforma em aventura e reflexão ambiental.

Em um futuro distópico, mais exatamente no ano de 2140, a Terra se tornou um lugar bem diferente do que conhecemos hoje. A grande maçã - ou melhor, a grande pera encharcada - foi fortemente afetada pelas mudanças climáticas e, adivinha? A água tomou conta de boa parte da cidade. Sim, você leu certo! Nova York agora é um verdadeiro vulcão de água! As ruas foram transformadas em canais, e os arranha-céus se tornaram ilhas. É como se o Aquaman tivesse decidido abrir um escritório por lá!

Nesse cenário curioso, acompanhamos a vida de um punhado de personagens que, ao invés de enlouquecer, tentam fazer do caos algo mais divertido. Temos Charlie, uma corretora que talvez tenha a habilidade de negociar até com um polvo, Fahmida, uma engenheira que só quer consertar o mundo enquanto tenta evitar que os peixes a atropelam, e Nine, uma jovem que parece ter um passado misterioso, mas que provavelmente só quer um sorvete de morango em meio ao apocalipse.

Agora, prepare-se, porque talvez venham spoilers por aí! A trama se desenrola em torno de um segredo que pode mudar o destino de todos na cidade submersa. Os personagens se juntam para desvendar esse mistério e, enquanto isso, enfrentam desde conflitos humanos até as questões profundas sobre o que significa viver em um mundo onde a terra firme está escassa e a água é a nova moeda.

Mas calma, não se empolgue demais! As águas que cercam Nova York são apenas uma parte do grande quadro. O livro faz uma crítica afiada ao que estamos fazendo com o nosso planeta. Além da narrativa de aventura, é uma reflexão sobre o legado que deixaremos e a resiliência da natureza. Robinson parece estar gritando: "Acordem, humanos! A terra não é seu playground!"

Se você achava que a vida em 2140 seria só diversão e água de salsicha, pense de novo! Em meio a toda essa água até o pescoço, o autor também nos apresenta a ideia de um sistema político e econômico baseado em um novo entendimento de como podemos coexistir com a natureza - e, acredite ou não, até a ideia de um capitalismo sustentável. O que, por sinal, é mais do que muitos tentaram até agora!

Ao final da leitura, você vai perceber que, apesar de ser um passeio sobre barcos e peixes, Nova York 2140 é um chamado à ação e uma bela metáfora sobre o futuro que nos espera, caso continuemos a ignorar as sirenes de alerta que já estão soando. E quem sabe, quem sabe mesmo, você não termina a leitura capaz de construir um ponto flutuante sustentável na sua mente!

E lembre-se: os personagens podem até ter seus problemas e dramas humanos, mas no fundo, a maior lição que fica é: nunca subestime o poder da água!.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.