Resumo de Pluto ou Um deus chamado dinheiro, de Aristófanes
Descubra a trama e a crítica social de 'Pluto ou Um deus chamado dinheiro' de Aristófanes. Ria e reflita sobre a verdadeira riqueza da vida!
domingo, 10 de novembro de 2024
Se você acha que a Grécia Antiga era só tragédia e filósofos moralistas, é porque ainda não conheceu Pluto ou Um deus chamado dinheiro! Neste comédia escrita por Aristófanes, temos a chance de ver uma crítica social afiada ao estilo do autor. E aqui, o tema é dinheiro, porque se tem uma coisa que nunca sai de moda, é uma boa grana no bolso!
A trama gira em torno de Quíron, um caduco (não, ele não é um antigo médico de família, é um centauro!) que decide levar Pluto, o deus da riqueza, para "curar" sua cegueira. Isso mesmo! Pluto não consegue ver quem realmente merece a riqueza. Essa verdadeira comédia de erros começa quando Quíron e seu amigo, o esfomeado Carcinos, decidem que estão cansados de serem pobres e partem em busca de um Deus que distribui dinheiro como quem dá balas no dia das crianças. Que grande ideia, não?
Mas a história não termina aqui. Com uma narrativa cheia de diálogos espirituosos e trocadilhos que fariam qualquer comediante moderno se sentir envergonhado, Aristófanes reúne uma galera de personagens malucos. A começar por Criséia, uma mulher desesperada para salvar seu marido endividado, assim como uma série de outros coadjuvantes que se juntam ao time da "Praga dos Pobres" em um jogo de "Quem dá mais?".
O enredo nos leva a entender o dilema moral da abundância: será que o dinheiro faz o homem feliz? Spoiler alert: a resposta não é um "sim" definitivo. E enquanto os personagens penam para conseguir sua fatia do "bolo de riqueza", a comédia se transforma em uma crítica à ganância humana. Afinal, como diz o velho ditado, "Deus dá o frio conforme a coberta", e não precisamos de um Deus cego para saber que isso não é uma boa ideia.
Adentramos também as questões sobre o que é riqueza de verdade. Será que ser rico é só ter um bom estoque de moedas ou envolve algo mais? Aristófanes, com seu humor afiado, revela que, mesmo durante a busca insana por riqueza, a verdadeira fortuna pode ser a amizade, o amor e... sim, um pouco de sabedoria.
No final das contas, acompanhamos a reviravolta em que a cegueira de Pluto é curada, mas isso vem com um efeito colateral: muito mais caos e uma boa dose de questões quaestionadoras sobre o sistema financeiro como um todo. Com grandes reviravoltas e reflexões que estouram como pipoca, Pluto nos deixa pensando: melhor ser rico e amargo ou pobre e feliz?
Em suma, Pluto ou Um deus chamado dinheiro é uma comédia que vai além das piadas sobre trocados e centavos. Aristófanes consegue transformar um tema atual em uma reflexão sobre a moralidade e a verdadeira essência da felicidade. Afinal, quem precisa de um deus cego quando a riqueza do coração é o que realmente conta?
Prepare-se para rir, refletir e quem sabe, ao final, descobrir que mais importante que os cifrões é a risada que pode ser compartilhada entre amigos - mesmo que sejam apenas centauros, deuses e um bom punhado de cômicos por trás do dinheiro!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.