Resumo de A mensuração da realidade: A quantificação e a sociedade ocidental - 1250/1600, de Alfred W. Crosby
Como a contagem moldou a sociedade ocidental? Explore 'A mensuração da realidade' de Alfred W. Crosby e descubra a obsessão pela quantificação.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntou como a contagem de maçãs, o registro de dias e a mensuração da temperatura se tornaram as grandes estrelas do show da história ocidental, então prepare-se, porque Alfred W. Crosby tem um plano mirabolante para te ensinar tudo isso! No seu livro, A mensuração da realidade: A quantificação e a sociedade ocidental - 1250/1600, ele mergulha no fascinante (e por que não? Estranho) mundo da quantificação que moldou a sociedade como a conhecemos. Vamos lá!
Crosby começa nossa jornada no século XIII, um momento em que as pessoas ainda achavam que a produção de riqueza era bem mais emocionante do que isso. Sabe, "Ah, mais uma maçã! Olha que lindo!" mas sem um Excel para registrar tudo. Ele discorre como a quantificação começou a fazer parte do cotidiano da sociedade. O autor defende que essa mudança não foi apenas uma revolução nas contas, mas um verdadeiro divisor de águas nas relações sociais e econômicas.
Imagine só! Até então, as pessoas mediam suas posses e realidades de maneira bem subjetiva. Mas, com a chegada do período mencionado, tudo ganha um caráter mais 'numérico'. Quer comprar um pedaço de terra? Simples, basta ter um "quantum" de moedas e um medidor de área bem calibrado. O sonho de todo burocrata começou a se tornar realidade, e a contagem virou uma obsessão.
O livro ainda menciona que a quantificação não se restringia apenas a números, mas também envolvia a busca de padrões. Assim, os espertinhos da época começaram a registrar tudo: dias, meses, colheitas, até os astros (porque nem tudo gira em torno das maçãs!). O culto à razão e à análise começou a tomar forma. Se você ainda não estava convencido, uma das partes mais interessantes é quando Crosby discute como essa busca por medir o "imensurável" fez com que as pessoas se tornassem obcecadas por categorizar tudo.
E então, entre pizzas e pirâmides de livros, temos dados e mais dados. O que era antes um ato simples, como contar suas galinhas, virou uma verdadeira arte! O autor mostra como as nações começaram a adotar métodos para medições e quantificações mais precisas. É como se a sociedade estivesse fazendo uma grande pesquisa de mercado, mas sem internet e com um ou outro método um pouco mais rudimentar.
Por fim, sem dar spoilers para não arruinar a festa, Crosby instala uma reflexão sobre os caminhos que essa obsessão pela quantificação trouxe. Ele levanta questões sobre até que ponto essa mania de medir tudo é benéfica ou prejudicial. Afinal, se tudo pode ser contado, será que as emoções e a espontaneidade da vida não ficaram um pouco de lado? Ou, ao menos, ficaram registrados em planilhas infindáveis?
Em resumo (e essa é uma frase cheia de ironia!), A mensuração da realidade não é um livro só para os amantes de números e estatísticas, mas sim para quem quer entender como a contagem se infiltrou nas nossas vidas e influenciou todas as nossas ações na sociedade ocidental. Então, se você está pronto para contar suas vitórias em números, esse é o seu guia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.