Resumo de Schopenhauer em 90 minutos, de Paul Strathern
Mergulhe nas ideias de Schopenhauer em 90 minutos! Paul Strathern traz uma visão única e divertida do pessimista que influenciou a filosofia moderna.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Arthur Schopenhauer, o filósofo que teve mais problemas com a vida do que a maioria de nós teria com uma conta de luz atrasada! Em "Schopenhauer em 90 minutos", Paul Strathern nos apresenta um apanhado da obra e das ideias do cara que, se tivesse um programa de TV, provavelmente seria chamado de "O Pessimista da Semana". Vamos lá, porque em 90 minutos dá para entender a melancolia desse filósofo sem precisar sair da cadeira!
Primeiramente, para quem não sabe, Schopenhauer viveu entre 1788 e 1860 e, convenhamos, ele teve um verdadeiro "day off" da felicidade. Olhando pra isso, Strathern nos conta que o filósofo era fã de Platão e Kant, mas fez questão de dar uma apunhalada nas suas ideias como quem corta uma cebola (sem chorar, claro!). Para Schopenhauer, a vida é uma luta constante, e o maior desejo do ser humano é... a vontade! Isso mesmo, a vontade de viver, amar, ter coisas, e até de ir ao banheiro. Contudo, essa vontade é uma fonte de sofrimento e cheia de decepções. Parabéns, você acaba de ganhar o prêmio de "A Vida é um Mico".
Um dos pontos altos do livro é explicar como Schopenhauer acreditava que a arte e a música eram válvulas de escape do sofrimento. Resumindo, se você está triste, ouça uma sinfonia e esqueça os problemas por um momento - ou pelo menos, engula as lágrimas enquanto olha para suas obras preferidas. Ele achava que a música era a única forma de manifestação do infinito, e que a arte, bem, era o poder de nos arrancar dessa realidade trágica (e ele tinha toda razão!).
Outro ponto muito bacana e que nunca falta em uma boa conversa de filosofos em cafés é a questão do pessimismo. Para Schopenhauer, a vida é como um grande sorvete derretendo em um dia quente: decepcionante e um pouco pegajoso. Para ele, o sofrimento é inevitável e a felicidade, um mero intervalo entre as tragédias. Afinal, quem não gostaria de viver com essa visão otimista?
Não podemos esquecer da sua teoria sobre os animais - pois é, Schopenhauer era bem à frente de seu tempo e acreditava que eles mereciam ser tratados com um pouquinho mais de amor e carinho (se você já teve um cachorro, sabe o quanto isso é verdade!). Ele sentia que a vida de um animal é tão valiosa quanto a de um ser humano. E vamos combinar, ele tinha razão: já vi muitos humanos fazendo coisas muito mais esquisitas que um cachorro!
E por último, mas não menos importante, o livro também menciona a influência de Schopenhauer sobre figuras como Freud e Nietzsche. Olha só, a vibe negativa do Schopenhauer até ajudou a moldar o pensamento de outros grandes pensadores, consolidando seu lugar no panteão dos filósofos mais influentes - mesmo que ele tenha gostado de passar o tempo se lamentando.
Em resumo, "Schopenhauer em 90 minutos" é uma leitura que proporciona uma varredura rápida (e cheia de risadas, mesmo que nervosas) pela vida e obra deste filósofo que tinha nada menos do que um amor incondicional pela tristeza. Prepare-se! Ao terminar a obra, você pode se sentir como se tivesse saído de um café sob a chuva, meditando sobre a existência. ou apenas pensando que a vida é um imenso labirinto de sofrimentos que vale a pena ser enfrentado com um copo de vinho e um bom livro.
Spoiler alert: no final, a vida continua cheia de altos e baixos, assim como aquele seu amigo que sempre arruma um jeito de estragar todas as festas!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.