Resumo de Piet Mondrian, de Manuel Brazques

Explore a mente de Piet Mondrian com o resumo de Manuel Brazques e descubra como a simplicidade na arte é, na verdade, uma filosofia de vida.

Se você sempre achou que arte abstrata é só uma desculpa para um pedaço de tela em branco exageradamente caro, prepare-se para dar uma guinada nas suas concepções com o livro Piet Mondrian, do autor Manuel Brazques. Este pequeno grande volume é como um passe livre para entender a mente do mago das linhas retas e das cores primárias. Vamos lá!

Primeiramente, quem foi Piet Mondrian, esse sujeito cujo nome você provavelmente já viu em alguma galeria, mas com certeza não sabia de onde? Mondrian foi um artista holandês que, com seu jeito peculiar, decidiu que a arte não precisava de motivos figurativos nem de floreios. Para ele, a vida era feita de linhas retas e cores básicas. Sim, você leu certo! Depois de um tempo, ele mais parecia um arquiteto em vez de um pintor. A ideia dele era reduzir a arte a suas essências mais básicas, porque, segundo ele, simplificar é o novo sexy.

O livro é uma viagem pelas fases criativas de Mondrian, desde seus primeiríssimos rabiscos, onde ele ainda tentava entender o que queria fazer, até o famoso estilo Neoplásico, onde ele colocou todas as cores primárias em festa, usando basicamente o vermelho, azul e amarelo, além de muita linha preta. E por falar em festa, imagine o quanto Mondrian deve ter cortado os laços com os quadros que não eram quadrados!

O autor, Brazques, faz um trabalho primoroso (sem trocadilhos, por favor) ao explicar como Mondrian interagia com o movimento De Stijl. Para Mondrian, a arte não era só uma questão de estética; era uma filosofia de vida! Ele acreditava que a arte poderia refletir a ordem e a harmonia do universo. Olha só, parece que até as linhas dele tinham alguma coisa a dizer, enquanto nós aqui apenas tentamos coordenar as meias na gaveta.

Dando um salto no tempo e mais alguns spoilers (se você não se importa de saber que Mondrian não acabou com uma pintura a óleo de um cachorro), chegamos ao seu falecimento em 1944, deixando um legado que faz até as pinturas de seu famoso contemporâneo, Picasso, parecerem apenas rabiscos de criança. Mondrian é, com justiça, considerado um dos pioneiros da arte moderna.

Através das páginas de Piet Mondrian, temos a chance de entrar em uma conversa íntima com a arte e entender que a busca pela simplicidade e pela pureza, em um mundo repleto de excessos, é muito mais do que apenas um movimento artístico, é um grito silencioso por ordem no caos.

Em resumo, se você achar que arte é apenas a forma de expressar as emoções, saiba que Mondrian diz "não, não, não" e opta por uma abstração que também é filosofia de vida. Então, da próxima vez que você ver uma tela cheia de quadrados e linhas, saiba que não é só uma representação, mas sim, de alguma forma, uma visão do todo. E convenhamos, isso é de arrasar quarteirão!

No fim, ao folhear estas páginas, você não apenas aprende sobre Mondrian, mas também se diverte tentando decifrar o que fazem aqueles quadrados coloridos, que são bem mais complexos do que parecem.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.