Resumo de Para aquém ou para além de nós, de Neiza Teixeira
Mergulhe em uma reflexão intrigante sobre saberes 'primitivos' e sua contribuição para o futuro. Descubra como Neiza Teixeira revê conceitos em 'Para aquém ou para além de nós'.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem no tempo e no pensamento! Em Para aquém ou para além de nós, Neiza Teixeira nos convida a uma reflexão (com uma boa pitada de "será que estou entendendo isso?") sobre como o pensamento "primitivo" ou "bárbaro" pode influenciar e contribuir para o futuro. Calma, não é uma viagem ao passado cheio de tribos e flautas de bambu, mas sim uma ressignificação do que consideramos "primitivo" nos dias de hoje.
A autora começa desnudando as concepções ocidentais de progresso e civilização, quase como se estivesse dizendo: "Ei, olha só, vocês estão fazendo isso errado!". Teixeira se propõe a explorar as formas de conhecimento que estão à margem das tradições eurocêntricas e a mergulhar em práticas de povos que, segundo a visão ocidental, ainda estariam "primitivos". Mas a verdade é que essas práticas muitas vezes são sofisticadas e cheia de ensinamentos que podem brilhar como uma estrela em meio à escuridão da ignorância.
O livro se desenvolve em várias seções, onde Neiza nos apresenta conceitos como multiculturalidade, sustentabilidade e uma nova visão do eu. Ela nos coloca na roda da conversa e pede que reconsideremos o que sabemos sobre essas culturas, assim como se um amigo perguntasse: "Já parou pra pensar que muita coisa que consideramos evoluída pode nem ser tão útil?".
Ela faz alguns ganchos históricos e filosóficos, quase como um mágico que puxa coelhos da cartola. O que está em jogo aqui é compreender que a sabedoria não está restrita a uma "elite pensante", mas é um feixe de vozes e experiências que vêm de muitos lados, como um grande coral desafinado mas curioso.
Além disso, Neiza Teixeira sugere que esse encontro entre os conhecimentos antigos e as necessidades contemporâneas pode gerar um novo modo de pensar e viver no mundo. E essa ideia de que a simplicidade e a conexão com a natureza podem nos ensinar muito sobre a qualidade da vida, e não apenas sobre a quantidade dela, é um convite à reflexão.
Claro, quem precisa de spoiler em um livro que fala sobre rever conceitos, certo? Mas, se você espera um final bombástico com revelações, sinto informar que o verdadeiro tesouro está nas perguntas e provocações que Neiza nos lança ao longo da leitura. É quase como fazer yoga: a jornada é mais importante que a posição da cobra.
Teixeira ainda aborda a questão das identidades, das relações de poder e da resistência cultural. Gente, não dá pra esquecer que essa discussão não é sobre apontar dedos, mas sim sobre construir pontes entre diferentes modos de ser, assim como uma boa receita de feijoada que junta diversos ingredientes em harmonia.
Resumindo, em Para aquém ou para além de nós, a autora nos provoca a pensar fora da caixa e a valorizar o que muitos podem considerar inferior ou desatualizado. Então, pegue suas ideias pré-concebidas e faça uma revisão geral - aqui é sobre aprendizagens que vêm de muitos olhos, muitas vozes e, por que não, muitos tamborins!
E aí, vamos nos permitir olhar para além do horizonte e repensar nosso lugar no mundo? Porque, afinal, tudo isso pode ser o passo para um futuro mais consciente e conectado.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.