Resumo de Kick-ass: A Era de Dave Lizewski - Vol. 2, de Mark Millar

Embarque na violentamente divertida jornada de Dave Lizewski em Kick-Ass: A Era de Dave Lizewski - Vol. 2 e descubra as reviravoltas dessa sátira poderosa.

Se você está a fim de um pouco de violência estilizada, humor negro e super-heróis emos, definitivamente foi parar no lugar certo. Neste segundo volume de Kick-Ass, nossa história continua a acompanhar Dave Lizewski, um jovem comum que se abraçou a ideia de ser um super-herói, mesmo sem superpoderes, só com um pouco de coragem e muitas espadas (e talvez um par de joelhos machucados).

A aventura começa com Dave enfrentando as consequências de sua super-heroicidade meio atrapalhada. O rapaz achou que ser um herói seria só sair por aí batendo em bandidos, mas a realidade é um pouco mais... complicada. Afinal, quem poderia imaginar que ser um vigilante em uma cidade cheia de vilões não ia ser tudo "flores e arco-íris"? Na verdade, pobres 'flores' são mais propensas a serem esmagadas, e o que se vê é mais como um carnaval de sapatos de lente de contato e frustrações.

O nosso "herói" agora divide espaço com a Hit-Girl, uma jovem que faz parecer que o assassino mais implacável do mundo é um simples filhote de cachorro. Hit-Girl é tudo menos "fofinha" - ela traz a verdadeira definição de "dá-lhe porrada". Juntos, eles tentam lidar com a nova gangue que está surgindo e aterrorizando a cidade. Com isso, o leitor se vê em um jogo épico de gato e rato, onde as reviravoltas vêm a galope. Prepare-se, porque as mãos dos anti-heróis estão longe de serem limpas.

Ao longo do volume, há uma dose saudável de momentos cômicos, enquanto Dave continua a aprender as duras lições de um mundo onde os super-heróis não são reconhecidos como heróis só porque têm um traje legal. O choque entre a realidade e a ficção é palpável, e, em várias situações, você vai se perguntar: "Isso realmente é aceitável?" - Spoiler: não, não é. Mas é assim que a narrativa se desenrola, com uma boa mistura de crítica social e sátira.

Os dramáticos confrontos e os diálogos ácidos fazem com que você se pergunte se Mark Millar realmente gosta de seus personagens ou simplesmente está se divertindo à custa deles. Enquanto as batalhas legais e os embates com vilões de verdade ocorrem, a obra também mergulha em questões de identidade e o que realmente significa ser um "herói". Na verdade, isso pode ser considerado um estudo de caso das crises de identidade da adolescência, apenas com mais tiroteios e menos encontros em festinhas.

No final das contas, se você está esperando um final doce e feliz. bem, você provavelmente ainda não leu Kick-Ass da forma correta. O volume traz uma boa dose de reviravoltas que não deixam nada a dever a uma novela mexicana - e quando finalmente você acha que tudo está resolvido, pum, mais problemas surgem como um gato de uma caixa de papelão.

Então, se você ama ação, humor ácido e reflexões sobre a complexidade da vida de um adolescente (com um toque de sangue e violência), não perca tempo e venha se divertir com a insanidade de Kick-Ass: A Era de Dave Lizewski - Vol. 2. Mas lembre-se: não tente isso em casa, a menos que você tenha uma Hit-Girl para te proteger!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.