Resumo de Conquista do inútil, de Werner Herzog
Explore a jornada insana de Werner Herzog em 'Conquista do inútil', onde arte e caos se encontram. Um relato fascinante e reflexivo sobre o cinema.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que o Werner Herzog só é conhecido por falar sobre as tribulações da vida e a grandeza do cinema, pense novamente. Em Conquista do inútil, ele nos leva a uma viagem que é, ao mesmo tempo, uma ode e um lamento sobre o cinema e suas insanidades. O livro nada mais é do que um relato de Herzog sobre a experiência de filmar Fitzcarraldo, uma das suas obras mais icônicas (e problemáticas). Spoiler: ele não teve um passeio tranquilo.
Herzog decide filmar a história de um sujeito que quer construir uma ópera no meio da selva peruana. Afinal, quem não sonha em levar a cultura europeia para a floresta amazônica? Para isso, nosso protagonista, que é interpretado por Klaus Kinski (sim, o mesmo que arrumou tantas confusões que virou a sombra de Herzog em suas obras), decide que mover um barco rio acima e atravessar uma montanha é a solução. E, oh, que ideia brilhante!
O autor narra os percalços que enfrentou durante as filmagens, que vão desde a escassez de recursos até a luta contra a natureza, que parecia estar de mal com o projeto. As incertezas e o caos viram seus companheiros de trabalho. Imagine tentar organizar uma equipe em meio a uma selva repleta de intempéries, insetos e a pressão de um diretor que não tem medo de enfrentar desafios. E olhe, acredite, ele tem uma relação bem peculiar com o conceito de "inútil". Ao contrário do que você pode pensar, fazer cinema pode, sim, te deixar completamente maluco. Classic Herzog!
À medida que os relatos de Conquista do inútil se desenrolam, você percebe que a verdadeira "conquista" aqui é a habilidade de Herzog de extrair beleza do absurdo e do caos. Ele nos faz refletir sobre a necessidade de perseverança em projetos grandiosos, mesmo quando tudo parece dar errado. Afinal, quem precisa de um roteiro coeso quando você tem a bravura de um Herzog enfrentando a chuva da Amazônia?
Ele também discute a profundidade da experiência criativa e os limites do que realmente vale a pena em busca da "arte". Aqui, você vai se deparar com a eterna pergunta: "O que é ser um artista?". Com certeza, fazer um filme no meio de uma selva não é a resposta convencional para essa indagação.
Em resumo, Conquista do inútil é uma viagem às entranhas do cinema e à mente de um dos grandes diretores da história. Se você está preparado para um passeio pelos confins do absurdo, gargalhando e se perguntando "mas por que ele fez isso?", esse livro é perfeito para você. E quem sabe, você até pode se inspirar a conquistar seu próprio projeto "inútil", ou pelo menos descobrir que o verdadeiro valor não está no resultado, mas na jornada, mesmo que essa jornada inclua mais lama do que você gostaria!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.