Resumo de O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Mergulhe nas reflexões de O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Uma aventura filosófica cheia de lições sobre amor e responsabilidades.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Pequeno Príncipe! Essa obra maravilhosa que é um verdadeiro passeio pelo universo poético e filosófico, mas que também traz uma boa dose de drama e um príncipe que, convenhamos, parece ter muito tempo livre. O livro começa com um narrador que, após ter seu coração partido por um desenho de uma raposa em sua infância (sim, ele desenha, mas não é um Picasso), decide se tornar piloto e acaba caindo em um deserto do Saara. Porque, claro, quem nunca, não é mesmo?
Lá, ele conhece o seu mais novo amigo: um príncipe que veio de um asteroide chamado B-612 (parecido com um apartamento de estúdio, mas em escala cósmica). O príncipe é um menino curioso e sonhador, que tem a habilidade de fazer duas coisas com maestria: falar sobre sua rosa (que é a coisa mais importante do universo para ele) e dar lições de vida. Então, prepare-se para as reflexões que vão te fazer questionar até mesmo o sentido da sua coleção de canecas!
O príncipe conta ao narrador sobre suas aventuras e os planetas que visitou. Em cada um deles, ele encontra personagens excêntricos, como um rei sem súditos, um vaidoso que só quer apanhar elogios e um bêbado que bebe para esquecer que bebe. E eu achando que meu grupo de amigos já era meio esquisito! Cada figura que ele encontra serve para uma crítica ácida à sociedade adulta (olha a alfinetada, galera!), mostrando o quanto os adultos são, em suma, bem. estranhos.
E como não poderia faltar, temos a famosa rosa do príncipe! Ela é linda, cheia de espinhos e, como toda fã de atenção, exige cuidado e carinho. O príncipe adora a rosa, mas acaba se sentindo um pouco sufocado. É quase como uma relação tóxica, mas com um toque mais romântico! Spoiler: essa relação é o motor emocional de toda a história. Sim, vai ter lágrimas!
Através das conversas profundas que o príncipe mantém com a raposa - que, de certa forma, se torna uma terapeuta de bolso do universo - ele aprende que é preciso se afeiçoar, e que "tu te tornas responsável por aquilo que cativas". O que, em outras palavras, é quase como dizer "não adianta ficar só no aplicativo de relacionamento, meu chapa, tem que investir na amizade". E você pensou que ia só ler uma história bonitinha de um menino loiro!
Vamos falar da famosa cena da serpente, na qual o príncipe decide que é hora de voltar para casa e para sua rosa. Acontece que a serpente tem seu próprio jeito dramático de resolver as coisas. Ela dá um "adeus" que vai te fazer pensar em armários e baús de tesouros (só que mais melancólico). E, sério, se você não aguenta um pouco de tristeza, é melhor preparar os lencinhos, porque a obra não é quente como uma rede social de memes!
Em suma, O Pequeno Príncipe é um livro que fala sobre a beleza das coisas simples que muitas vezes deixamos passar. É sobre amor, responsabilidade e, claro, o quanto a gente pode ser meio maluco. No final, a lição que fica é que devemos olhar o mundo com os olhos de uma criança, mas sem deixar de fazer escolhas de adulto. Afinal, não dá para ficar apenas viajando entre planetas... é preciso também enfrentar o caos do dia a dia, nem que seja para cuidar da rosa mais complicada que você já conheceu.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.