Resumo de O sujeito não envelhece - Psicanálise e velhice, de Ângela Mucida
Reveja sua perspectiva sobre a velhice com o resumo de 'O sujeito não envelhece' de Ângela Mucida, que discute a psicanálise e a subjetividade do envelhecimento.
domingo, 17 de novembro de 2024
A obra O sujeito não envelhece - Psicanálise e velhice, escrita pela psicanalista Ângela Mucida, é como um daqueles bons vinhos que, em vez de envelhecer, parece melhorar a cada gole. Se você sempre achou que envelhecer é apenas um inevitável "desmoronamento" físico, prepare-se para uma perspectiva que pode fazer você rever seus conceitos - ou pelo menos se sentir um pouco menos mal ao olhar para suas rugas.
Mucida se propõe a discutir a velhice não apenas como uma questão de idade cronológica, mas como um fenômeno psicológico e social. Na visão dela, o envelhecimento é uma construção mais complexa, e a psicanálise entra em cena como uma ferramenta para entendê-lo. Agora, se você precisa de um lembrete de que nem tudo que é velho é necessariamente "coisa de museu", este livro pode ser seu novo melhor amigo.
Nos primeiros capítulos, a autora inicia uma investigação sobre a subjetividade do envelhecer. A velhice é um tema que pode fazer muitos torcerem o nariz, mas Mucida apresenta uma abordagem que instiga a reflexão sobre como a sociedade enxerga os mais velhos. E aqui temos uma série de estereótipos que precisam ser derrubados, começando pela ideia de que a velhice é sinônimo de inutilidade. Spoiler: você vai perceber que isso é mais um mito urbano do que um fato.
À medida que avança, o livro explora a relação entre o desejo e o envelhecer. A autora destaca que o desejo não morre com a idade. Aliás, a velhice pode ser uma fase cheia de novas possibilidades e redescobertas. Como você pode notar, o 'eu' que está ali esboçando um sorriso ao se olhar no espelho não precisa necessariamente se sentir derrotado pela passagem do tempo.
Mucida também discorre sobre a importância da memória e da maneira como lidamos com nossas recordações. No fundo, envelhecer traz à tona não apenas o que deixamos para trás, mas também o que continuamos a realizar em nossas vidas. A velhice é um convite à introspecção, à busca de sentido e, por que não, à redescoberta do amor e das paixões. E, sim, a mulher de 80 anos pode perfeitamente gostar de um bom balançar de quadris no baile!
A autora também não se esquiva de criticar a maneira como o sistema moderno trata os idosos, deixando aqueles que têm tanto a ensinar muitas vezes de lado. Viram figurantes na vida, enquanto o resto da sociedade corre freneticamente em direção ao "jovem ideal". O que deveria ser discutido de forma profunda acaba sendo simplificado a slogans e propagandas.
Ao final, a obra nos faz refletir se o sujeito realmente envelhece ou se apenas passa por transformações. Afinal, cada ruga e cada cabelo grisalho são como medalhas que o sujeito ganhou em sua jornada. E, em um mundo obcecado pela juventude, talvez a verdadeira beleza esteja em saber se valorar e valorizar o que se tornou.
Então, se você está aí com um pé na terceira idade ou simplesmente quer entender o estigma que o envelhecimento traz, Mucida oferece um olhar afiado e provocativo sobre esse tema. E lembre-se: não se trata apenas de crescer em anos, mas em experiência e sabedoria (e, quem sabe, em algumas boas risadas). O que fica claro é que o sujeito nunca envelhece realmente, só evolui!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.