Resumo de O Vencedor Está Só, de Paulo Coelho
Adentre o mundo glamour e superficialidade de 'O Vencedor Está Só'. Uma reflexão sobre fama, amor e a busca pela verdadeira felicidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Vencedor Está Só, essa obra do nosso querido Paulo Coelho, o mestre das fábulas de sabedoria que, ao mesmo tempo, nos faz rir e refletir. Aqui, vamos nos aventurar no mundo do glamour, da fama e da superficialidade, tudo isso em meio a um enredo que poderia muito bem ser uma novela das nove.
A história se passa durante o Festival de Cinema de Cannes, onde os ricaços e as estrelas do cinema passeiam em seus carrões e vestidos de grife, enquanto o resto da população joga suas pipocas do telhado e sonha em um dia estar lá. Mas não se engane, esse festival é o cenário ideal para o nosso protagonista, Igor, que não veio aqui apenas para fazer figuração. Ele tem um plano - e parece que ele não se importará de atravessar alguns corpos (metaforicamente, é claro).
Igor é um homem que viveu amores e desamores, mas, de repente, decidiu que o caminho para a felicidade é a vingança e... coisas assim. Ele busca sua ex-esposa, Graça, que agora brilha como uma estrela em ascensão, ao lado de um famoso diretor de cinema. E é aí que a história começa a esquentar, como um bom café brasileiro.
Razões para Igor se sentir o Hulk de Green Lantern: ele se sente traído! O que o leva a criar uma série de situações que vão desde o cômico ao sombrio. Chegamos ao "momento Paulo Coelho" em que ele nos faz pensar sobre o que significa "vencer". Spoiler: o vencedor fica, por muitas vezes, com a solidão e a ambição mal resolvidas. O que, convenhamos, é um prato bem servido no mundo real.
E enquanto Igor tenta chamar a atenção de Graça, ele acaba se deparando com uma galera "mortal" que faz de tudo por fama e reconhecimento, o que nos leva a refletir sobre as consequências de viver para os outros e não para si mesmo. São várias histórias entrelaçadas, com personagens excêntricos, que vão desde um estilista desesperado até uma ex-atriz que já teve seu momento de glória, mas hoje está mais para "quem é você mesmo?".
Coelho também não perde a chance de falar sobre o amor e a busca por significado em vidas que parecem vazias, enquanto a superficialidade do mundo do entretenimento nos dá tapas na cara. O autor utiliza a narrativa para discutir a obsessão pela fama e os custos emocionais que isso pode trazer. E adivinha? Tem gente que prefere se satisfazer com a fama a ter relações humanas verdadeiras. Chocante, não?
E assim, a história se desenrola, entre risadas nervosas e tragédias a la Hollywood. Temos revelações chocantes, relacionamentos destrutivos e, claro, um Igor que se mete em muita encrenca. No final, será que ele encontrará o que realmente procura ou apenas mais solidão e uma conta de bar alta no final da festa?
Então, fica aqui a lição: às vezes, o melhor mesmo é ser o vencedor da sua própria história, sem precisar passar por cima de ninguém. Claro, isso se a gente conseguir entender que o que vale a pena não é a fama, mas o amor verdadeiro e as relações sinceras. Porque, no fim das contas, o vencedor também pode estar sozinho - e isso nem sempre é uma coisa boa.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.