Resumo de As mulheres contam, de D. H. Lawrence

Mergulhe nas profundas histórias de 'As Mulheres Contam' de D.H. Lawrence, onde emoções e dilemas femininos ecoam com relevância atual.

Se você pensou que "As mulheres contam" era uma obra que simplesmente coletava histórias femininas de um bar ou algo do tipo, está redondamente enganado! D. H. Lawrence, esse moço pobrezinho que viveu em tempos em que a internet não ajudava a espalhar informações, decidiu pintar um retrato muito mais profundo e intenso da condição feminina, e, claro, com uma pitada de suas características bem conhecidas - ou seja, se prepare para uma boa dose de emoção e análise psicológica!

O livro se divide em vários contos que revelam as experiências, os anseios e os dilemas internos de mulheres em diferentes contextos. O mais bacana é que Lawrence não faz essa abordagem de forma rasa. Pelo contrário, ele mergulha na psique feminina, explorando tudo, desde o amor até a solidão, passando por traumas e as muitas facetas que fazem parte do universo delas.

Vamos começar com a "inauguração das revelações". Lawrence apresenta suas personagens, que vão desde donas de casa até mulheres que tentam desvendar seus próprios relacionamentos. E adivinha? Elas têm muito a dizer! Cada história carrega nuances que refletem as complexidades da vida, não só das mulheres da época, mas que ainda ressoam nos dias de hoje - sim, isso é um daqueles "spoilers" que não são spoilers, porque é um desvio de tempo, em mitologia e em sociedade, tudo ao mesmo tempo.

Outra questão que Lawrence não hesita em elucidar é o papel da sexualidade. Ele explora os desejos ocultos, as relações amorosas e, pasmem, a frustração que muitas delas enfrentam. Ou seja, prepare-se para momentos de reflexão e, por que não, algumas gargalhadas nervosas ao constatar que, no final das contas, muitas das situações ainda são bem familiares. Afinal, quem não se identificou ao menos uma vez com o dilema de "o que a gente quer mesmo da vida"?

Os temas do amor e da traição também aparecem por aqui. Algumas mulheres narram suas experiências amorosas com uma sinceridade crua, que pode fazer até os corações mais endurecidos se derreterem (ou talvez sangrarem, dependendo das suas preferências literárias). Ao longo das páginas, o autor nos presenteia com diálogos que vão de reveladores a hilariante, mostrando que cada personagem tem uma solução diferente para os seus problemas - e que os homens, coitados, muitas vezes são apenas coadjuvantes em suas próprias histórias.

E como toda boa obra que se preze, "As mulheres contam" nos traz a inevitável questão da liberdade. O desejo de ser ouvida, de sentir-se livre para tomar suas próprias decisões. Lawrence não tem medo de expor as frustrações que essas mulheres enfrentam no dia a dia, num universo em que as opressões sociais fazem parte da vida dela. Então, yeah, vamos falar de sororidade, mesmo que não tenha esse rótulo oficial lá na época!

Então, prepare-se para uma leitura que é tanto uma viagem de autoconhecimento quanto um olhar crítico sobre a sociedade da época - e quem disse que os clássicos não podem ser divertidos? A obra é uma ótima lembrança de que as mulheres sempre tiveram muito a contar e que suas vozes, mesmo que silenciadas, sempre encontraram uma forma de ecoar.

Spoiler: no final, todo suspense sobre o que as mulheres têm a dizer pode te deixar mais esclarecido sobre a necessidade de ouvi-las de verdade. Agora, quem vai contar a sua história?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.