Resumo de Tratado descritivo do Brasil em 1587, de Gabriel Soares de Sousa
Viaje pelo Brasil do século XVI com o resumo de 'Tratado descritivo do Brasil em 1587'. Descubra a riqueza cultural e econômica revelada por Gabriel Soares de Sousa.
domingo, 17 de novembro de 2024
Preparem-se, meus amigos, para uma viagem ao Brasil do século XVI! O livro Tratado descritivo do Brasil em 1587 é, na verdade, uma espécie de guia para os desavisados que desejam entender como era essa terra tão rica (e confusa) naquela época. O autor, Gabriel Soares de Sousa, apresenta, de forma meticulosa e detalhada, tudo o que é relevante sobre nosso belo país, ou seja, uma verdadeira enciclopédia da época, mas com menos memes e mais índios.
Logo de cara, Sousa inicia o tratamento de suas descrições com um belíssimo trabalho sobre a geografia do Brasil. Ele fala sobre a diversidade dos terrenos, como se fossem lugares diferentes de um jogo de RPG. Montanhas, vales, rios, florestas... sem esquecer os "camarões" que habitam as águas, pois, sim, o autor tinha uma obsessão com a fauna e flora local que beirava o poético! Teríamos que chamar o Sousa de "Carlos Drummond do Tratado", se ele não fosse tão sério e formal.
Depois dessa introdução geográfica, Sousa nos apresenta os habitantes locais, os indígenas, com uma descrição que oscila entre a admiração e o medo. Aqui, o autor tenta sair do estereótipo, mas, convenhamos, ainda soa como um gringo tentando entender o funcionamento de uma feijoada. Ele menciona as várias tribos e suas características, e não se esquece de colocar muita ênfase nos costumes, como se dissesse: "Olha, eles têm rituais e tradições bem diferentes das nossas! Que interessante!".
Ao longo do texto, o autor também faz referência não apenas à cultura dos nativos, mas também às terras de outros colonizadores. Sim, tem aquele famoso "e o português tá aqui", mostrando que em terras tupiniquins, a festa era pra todos os lados - com muita confusão, os olhos arregalados e a mão na massa.
Mas tudo isso não seria completo sem um panorama econômico da época. O autor destrincha as atividades econômicas, as trocas comerciais e até os produtos que estavam bombando no mercado. É quase como olhar uma revista de fofocas do século XVI: "Olha só como a cana-de-açúcar tá em alta!", ou "Escuta, a produção de tabaco não para de crescer!" Uma verdadeira agenda mista, se não existisse a escravidão e outros aspectos não tão positivos da colonização...
E, claro, não poderíamos deixar de mencionar a parte em que Sousa discorre sobre as beldades do Brasil, já que ele nunca perde a oportunidade de destacar as riquezas naturais e os encantos do nosso país tropical, mas sem cair no ufanismo. Enquanto lê, você pode até sentir um leve sotaque lisboeta surgindo e um desejo de um bom bacalhau estufado!
Ao final do Tratado, o autor faz uma reflexão, quase um desabafo, sobre o futuro do Brasil. Ele se pergunta, com a sabedoria de quem viu muita coisa: "Onde iremos parar com toda essa riqueza e diversidade?" Porém, uma coisa é certa: Sousa nos deixa com a certeza de que o Brasil de 1587 era um lugar fascinante, com suas iguarias e costumes - e pronto para se transformar no Brasil de 2023 com suas novas aventuras.
Chegamos ao final desse resumo (com um pequeno spoiler: Sousa, infelizmente, não conclui a receita de caipirinha). O livro é, como diria um comentarista da realidade: "Uma obra que merece ser lida para entender nossas origens, mesmo que os costumes muitas vezes pareçam tão estranhos quanto os de uma festa de fim de ano familiar". Então, se você está buscando um pouco de história, cultura e uma boa dose de curiosidade sobre o Brasil, esse é o caminho!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.