Resumo de Pollyanna, de Eleanor H. Porter
Mergulhe na história de Pollyanna, a garotinha que transforma vidas com seu otimismo contagiante, em um vilarejo repleto de cinismo.
domingo, 17 de novembro de 2024
Imagine só: uma menininha de 11 anos chamada Pollyanna que consegue ver o lado bom de tudo, mesmo que isso signifique se manter alegre quando sua vida parece uma grande montanha-russa de desventuras. Agora, adicione a isso um vilarejo que mais parece um retiro espiritual para pessimistas. Resultado? Um festival de clichês bonitinhos que vão fazer você querer esfregar a cara na parede pelo excesso de traquinagens otimistas.
A história começa com Pollyanna indo morar com a tia, a senhora Harrington, em um lugar onde as nuvens são cinzas e o bom humor é mais escasso que gente que ainda faz fila em banco. A tia, uma mulher amargurada que provavelmente nunca teve um dia de sol, não tem a menor paciência para a alegria excessiva da pequena. Mas, como toda boa história de "pessoas que precisam se desenvolver", a Pollyanna tem um truque na manga: o jogo do "ficar feliz". Não sabe do que estou falando? Pois bem, o jogo consiste em encontrar algo para se alegrar, mesmo quando tudo parece... uma droga.
À medida que a história avança, Pollyanna começa a impactar a vida dos moradores da cidade. Com seu otimismo, ela se torna um tipo de mística que lança feitiços de alegria por onde passa. Os vizinhos amargurados, que inicialmente poderiam ser personagens de uma novela de drama, começam a abrir os olhos (e, em alguns casos, o coração) para as maravilhas do mundo - tipo como é bom ter um gato ou receber uma flor. No entanto, isso não acontece sem algumas reviravoltas e drama a la Hollywood.
Spoiler alerta! Acontece que a vida de Pollyanna não é só flores. Em um dos capítulos, a menininha dá uma de "Dona Redundância" e acaba envolvida em um acidente que deixa a moça paralisada. E assim, o otimismo é testado à força, porque a vida não é só sobre ver o lado bom - às vezes, é também sobre lidar com a dureza da realidade.
Outra coisa que não pode passar despercebida é a relação entre Pollyanna e sua tia. A velho-azeda que não acreditava na felicidade vai, aos poucos, mostrando que pode ser possível abrir seu coração e aceitar a alegria, apesar de um ou outro embate. O contraste entre as duas gera uma série de situações hilárias e, às vezes, tocantes, que fariam qualquer um se sentir um poço de lágrimas.
No final, Pollyanna é um lembrete de que a vida pode ser uma paleta de cores vibrantes mesmo quando as circunstâncias parecem cinzas. Para quem achou que o otimismo não tem seu lugar, Eleanor H. Porter com certeza prova que até uma garotinha pode fazer o mundo brilhar um pouco mais. E se você achou que estava tudo resolvido, espere até ver a mudança que a Pollyanna traz para cada personagem ao longo da trama!
Então, se você está precisando de uma dose de otimismo para enfrentar a vida, basta lembrar: uma garotinha e seu famoso jogo podem ter a resposta. E sim, você pode sorrir em meio ao caos! E agora, respire fundo e veja o lado bom - de ter lido este resumo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.