Resumo de Repressão Estatal e Capital Comunicacional: a Criminalização do Movimento de Desempregados na Argentina (1996-2002), de Lisandro Braga
Entenda a crítica de Lisandro Braga sobre a repressão estatal na Argentina e a criminalização do Movimento de Desempregados entre 1996 e 2002.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para um passeio pelas terras argentinas, onde o tango é ardente, os refrigerantes são efervescentes e os desempregados, ah, esses são tratados como vilões de filme de terror! _Repressão Estatal e Capital Comunicacional_, de Lisandro Braga, é o manual sobre como o Estado pode se tornar aquele tio chato que não gosta de desobedientes, usando sua força para frear um movimento que, pasmem, só queria uma sombra para descansar da labuta da vida.
O livro foca na criminalização do Movimento de Desempregados na Argentina entre 1996 e 2002. Durante esse período, os desempregados, que só queriam um trampo e um pão na chapa, viraram alvos de repressão estatal - algo que nem o mais otimista dos otimistas poderia prever. Braga nos conta como o Estado, como um malandro, aproveitou-se das ferramentas da _comunicação_ para transformar a imagem dos desempregados, que em vez de serem vistos como cidadãos necessitados, passaram a ser descritos como gangues perigosas, prontos para rolar a desgraça pelas ruas, como se fossem figurantes de um filme trash de ação.
Em sua narrativa, o autor apresenta um arsenal de táticas que o Estado usou, desde a manipulação midiática até a implementação de medidas repressivas. Ele analisa a atuação das autoridades e a forma como a mídia serviu de cúmplice nessa questão. Não dá para negar, se a inteligência de um filme de super-herói fosse aplicada, _Repressão Estatal e Capital Comunicacional_ seria a crítica ferrenha aos vilões que criam narrativas para vilanizar e controlar.
Entre os _spoilers_, Braga não tem papas na língua e nos conta que o governo argentino, em vez de enfrentar a realidade dos desempregados, preferiu construir uma narrativa onde eles eram os "bandidos da vez". E, meus amigos, a cena da repressão é digna de um blockbuster de Hollywood: violência, desinformação e um espetáculo de mídia que garantiu que a verdadeira história ficasse invisibilizada. Se você tinha esperanças de que o Estado se comportasse como um bom samaritano, este livro vai deixá-las em modo de espera.
O autor discute ainda a transformação das formas de resistência dos desempregados, como eles se articularam em meio a um cenário opressivo e como, a cada golpe, surgiam novas formas de luta e solidariedade. Braga nos mostra que até na desgraça, há espaço para esperança! Ele expõe a maneira como as mobilizações, apesar da batida na porta do Estado e das calúnias na mídia, conseguiram ecoar em outras latitudes da resistência social.
No final das contas, _Repressão Estatal e Capital Comunicacional_ é um verdadeiro grito de socorro, mas também de rebeldia. Como Lisandro Braga nos apresenta, a luta dos desempregados é um exemplo de como, mesmo quando estamos no fundo do poço, podemos ainda procurar a luz! Prepare-se para refletir sobre o poder da comunicação, a manipulação do discurso e, claro, a luta pela dignidade e justiça social na Argentina.
E lembre-se: na guerra da narrativa, quem conta o conto, muitas vezes, é o Estado. Se você pensou que seria apenas uma análise sobre desemprego, é melhor preparar a pipoca, porque a trama das tensões sociais e as manobras políticas são dignas de Hollywood!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.