Resumo de A Radiografia do Golpe, de Jessé de Souza

A Radiografia do Golpe de Jessé de Souza revela os bastidores da crise política no Brasil. Entenda como fomos enganados e a verdade por trás do impeachment.

Se você já se sentiu como se tivesse tomado um golpe (não no sentido do "caiu de cara no chão", mas daquele bem mais elaboradinho e traiçoeiro), então A Radiografia do Golpe é o seu mapa para entender como você foi enganado. Jessé de Souza tira a cortina da política brasileira e dá uma olhada mais crítica - e nada carinhosa - no que rolou nos bastidores da crise política que nos jogou no caos.

O autor começa com uma introdução que poderia ser chamada de "Se você achava que sabia, saiba que não sabia de nada!" É nesse momento que você percebe: se já era difícil entender quem é amigo de quem na política, agora você vai ter que lidar com uma trama que parece mais um filme de espionagem. Em vez de super-heróis, temos os astutos e, muitas vezes, traiçoeiros, políticos que trocam de lado como se fosse troca de camisas.

No primeiro ato, Jessé faz um bela análise do contexto histórico que antecede o "golpe". Ele vai lá atrás, nos levando a uma viagem pela história do Brasil, onde a corrupção é quase como aquele parente chato que aparece nas festas de família: todo mundo se incomoda, mas ninguém sabe como se livrar dele. Ele liga os pontos entre a crise econômica, os interesses das elites e o papel da mídia, que sussurrou nos ouvidinhos da população que a mudança era necessária. "A culpa é de quem?", a gente pergunta. A resposta é um tanto cheia de dedos, mas a mensagem é clara: somos todos cúmplices, de certa forma.

A parte que mais deixa o leitor com a pulga atrás da orelha é quando Souza discorre sobre os demônios da política, revelando que o golpe foi muito mais do que o simples impeachment de uma presidente. Ele discute as forças ocultas que movem essas engrenagens, mostrando que há interesses muito maiores por trás da cortina. Spoiler alert: quem se achava esperto, pode ser que tenha sido só uma marionete na mão de quem realmente manda.

E, claro, não podemos deixar de lado a pinóquio do rolê: a mídia! Jessé faz uma crítica feroz ao papel da grande mídia, que, no final do dia, estava mais interessada em manter seus próprios interesses do que em informar a população. Aqui, a frase de efeito é: "informar é a nova formar," e, acreditem, nossas mentes foram moldadas por informações, muitas vezes, tendenciosas.

A obra avança com uma condução litúrgica, como quem sussurra segredos a um amigo, e, aos poucos, o quadro vai ficando muito mais claro. Ele faz um diagnóstico profundo, mas acessível. Se você já viu uma radiografia de algum problema de saúde, sabe que pode doer, mas a verdade salva.

Por fim, Jessé de Souza nos deixa com uma sensação de que estamos em um daqueles filmes com reviravoltas incessantes. É uma chamada de atenção: se não nos informarmos, se não olharmos criticamente os fatos, vamos continuar sendo poupados pelas marionetes do poder. E se há algo que aprendemos com tudo isso é que, às vezes, é melhor não acreditar em tudo que lemos por aí - e isso vale para as redes sociais, inclusive!

Então, se você quer entender de uma vez por todas como o Brasil chegou onde está (e como você foi parte desse enredo meio maluco), dê uma lida na obra. Mas se prepare: é só o começo de um filme de terror com perguntas sem respostas!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.