Resumo de O bandido que virou santo, de Natanael Sarmento
Mergulhe na jornada cômica e reflexiva de Manoel em 'O bandido que virou santo' e descubra como o crime pode levar à redempção.
domingo, 17 de novembro de 2024
Em O bandido que virou santo, o autor Natanael Sarmento nos apresenta uma história que é, como diria minha avó, uma verdadeira mistura de personagens e situações dignas de um bom folhetim. A narrativa traz a vida de Manoel, um sujeito que, por razões que parecem bem estranhas (e, cá entre nós, desvios de moral), decide se tornar um bandido. Isso mesmo, a vida de crime estava chamando e ele não resistiu à tentação.
Manoel não é um bandido qualquer; ele é o bandido mais amado do lugar, o que já dá uma ideia da fama que ele vai conquistar. A trama gira em torno de seus "feitos" e as consequências que eles trazem. Como todo bom malandro, ele logo se vê em situações que desafiam não apenas sua habilidade de bandido, mas também sua capacidade de enganar a própria consciência. Spoiler: a vida de crime não é tão glamourosa quanto parece!
Enquanto Manoel delira na sua vida de crime, surge em sua história um elemento de luz: a espiritualidade. É aí que a comédia se enrosca nas desventuras. A figura do santo não é apenas um título jogado ao acaso; nós vemos toda uma transformação do personagem que, após ter seu momento de epifania (um desses que acontecem em meio a um barraco ou uma confusão!), decide que a vida de bandido não é bem o que ele quer para seu futuro em potencial.
Por meio do enredo, Sarmento nos apresenta críticas sociais e reflexões sobre a vida, o bem, o mal e, claro, essas ambições malucas de todo bandido que se preze. Manoel, ao entender as consequências de suas ações, começa uma jornada interna de autodescobrimento. E o que era para ser um bandido em busca de reconhecimento se transforma em uma saga de redempção. Caraca, quem diria que a vida de crime poderia levar a uma crise de consciência, não é mesmo?
O "bandido que virou santo" é, portanto, aquele personagem que todos nós, em algum momento, poderíamos ser: alguém tentando encontrar seu lugar no mundo, mesmo que isso signifique dar algumas voltas bem tortas até chegar ao destino certo. A narrativa é uma mistura de humor e drama, e Sarmento nos leva a refletir sobre a natureza humana de forma bem leve e cômica, como se estivéssemos assistindo a um filme com um enredo surpreendente e repleto de reviravoltas.
Resumindo, O bandido que virou santo é uma viagem divertida por um universo onde o crime não compensa, mas também não é de se jogar fora; a espiritualidade e a moralidade dançam em um ritmo que poderia ser uma aula para qualquer aspirante a bandido. No fim, fica a lição: todo bandido que se preza sempre tem um desejo de se redimir, mesmo que ele precise passar por algumas situações absurdas antes de conseguir.
E se você estava preocupado com o final, fica um aviso: spoiler não é a nossa praia aqui. Então, mergulhe na leitura e descubra você mesmo como Manoel navega entre ser o bandido que amamos e o santo que ele quer se tornar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.