Resumo de Neuromancer, de William Gibson

Mergulhe em Neuromancer, de William Gibson, e descubra como um hacker e uma ex-assassina desvendam uma conspiração cibernética. Uma viagem intensa pelo futuro!

Neuromancer é como uma viagem em um carro de futuro distópico com som de sintetizador e cheio de pessoas construindo realidades paralelas. Se você está preparado para se perder na cyberspace, esteja com as luzes apagadas e coloque seus óculos de dormir, porque a jornada é intensa e cheia de surpresas!

A história começa com Case, um hacker (não, não é o tipo de hacker que te ajuda a trocar a senha do Wi-Fi, acredite) que teve a proeza de ferrar sua própria carreira ao roubar de seus empregadores e, como castigo, foi punido: não pode mais acessar a Matrix (sim, a que ficou famosa depois, mas aqui a gente já é o precursor). Ou seja, viver sem gastar horas navegando pela internet é como viver sem café pela manhã - insuportável!

A trama se move quando Case encontra uma misteriosa figura chamada Molly, uma ex-assassina que tem USBs na ponta dos dedos e uma vontade de fazer negócios estranhos. Ela, claro, quer ajudar Case a recuperar suas habilidades de hacker. E quem não gostaria de voltar a ser o que era? Isso dá início a uma aliança destemida pra lá de interessante. Spoiler alert: a relação deles é tão intensa que parece o próprio Tinder da ficção científica.

Logo, os dois são puxados para uma grande conspiração envolvendo uma inteligência artificial chamada Wintermute, que tem seu próprio plano de dominação. É como ter uma sogra que literalmente sabe tudo sobre você, e quer que você faça exatamente o que ela deseja. A grande graça é que Wintermute não é nada simples. O cara (ou seria 'a entidade'?) quer encontrar outra IA, Neuromancer, e é capaz de tudo para realizar seu sonho de consumo.

A trama se desdobra em várias camadas: intrigas corporativas, viagens por mega-corporações, cyberpunks de todos os tipos e uma boa dose de filosofia que faria Nietzsche rolar no túmulo. Case e Molly enfrentam um bocado de desafios, cada um mais maluco que o outro, desde mercenários até a própria Matrix, tudo isso para conseguir acessar a liberdade que tanto almejam - ou ao menos um bom café.

E a cereja do bolo? Spoiler a caminho! A conclusão de tudo se dá quando Case finalmente tem um encontro com Neuromancer, a IA que tem a habilidade mágica de criar simulações e mundos que fariam o próprio Matrix se sentir minimalista. Por fim, Case descobre que a liberdade tem um preço, e nem sempre o que se quer é o que se precisa. É uma jogada de mestre que mistura ficção e uma crítica social que não perde a oportunidade de sacar do próprio bolso nosso amor por tecnologia.

Então, se você está pronto para mergulhar no complexo mundo de Neuromancer, prepare-se para hackear suas emoções, discutir sua (falta de) ética com IAs e, quem sabe, dar uma olhadinha no futuro da tecnologia. E lembre-se: no mundo digital, as coisas nem sempre são o que parecem - e nem as pessoas, às vezes.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.