Resumo de Adolescente e ato infracional - Medida Socioeducativa é Pena?, de Wilson Donizeti Liberati
Mergulhe na reflexão de Wilson Donizeti Liberati sobre adolescentes e atos infracionais. Medidas socioeducativas são punições ou oportunidades de reabilitação?
domingo, 17 de novembro de 2024
Preparem-se, porque vamos adentrar no universo nebuloso do direito juvenil, onde adolescentes e atos infracionais se encontram em uma dança estranha e, para muitos, cheia de questões. Neste livro, Wilson Donizeti Liberati se propõe a discutir se as chamadas medidas socioeducativas são, de fato, penas ou se são apenas um tapa na costura da realidade, esperando que tudo se resolva magicamente.
Liberati inicia sua jornada deixando claro que a adolescência é um período complicado. É quando os jovens se sentem invencíveis (com aquela autoestima nas alturas) e fazem besteiras, como se tivessem assinado um contrato de "façamos coisas erradas para ver o que acontece". O autor analisa esse momento arrebatador da vida, onde muitas vezes a linha entre certo e errado é bem mais tênue do que a gente gostaria.
No primeiro ato da narrativa, ele apresenta as medidas socioeducativas - aquelas alternativas que o sistema adotou para tentar conter a rebeldia juvenil sem colocar a molecada atrás das grades. A ideia é que, ao invés de simplesmente punir, a sociedade deve educar, porque, convenhamos, ninguém quer ver mais um adolescente com cara de cachorro abandonado na prisão, certo? Liberati fala sobre prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, e por aí vai, como se fossem aquelas opções de lanche saudável quando você está contando calorias. Contudo, será que isso é suficiente?
O autor também não se esquiva de abordar as críticas ao modelo atual. Tem quem diga que a medida socioeducativa é como dar um docinho para uma criança travessa. Você o recompensa e espera que ele não dê mais trabalho. Spoiler: nem sempre dá certo! Liberati menciona a falta de estrutura e recursos, que são como aquele professor de matemática que some quando precisa fazer uma prova importante. Uma verdadeira tragédia grega.
Nas páginas seguintes, o autor discorre sobre a perspectiva da sociedade, que muitas vezes vê esses adolescentes como "os perigosos do futuro". Ele questiona: será que o rótulo de infrator é tudo o que eles serão? Aqui é onde o autor brilha, levando o leitor a refletir sobre empatia, educação e, claro, as ranhuras do sistema de justiça. Afinal, se você não conseguir ver o ser humano por trás do infração, talvez estejamos todos perdidos.
Liberati encerra suas considerações com um chamado à reflexão: é necessário repensar a forma como lidamos com os jovens em conflitos com a lei. Ele sugere que precisamos de um sistema que não apenas puna, mas que também abra espaço para a recuperação e aprendizado, porque todo mundo merece uma segunda chance, mesmo que seja só para ficar mais esperto.
Em suma, "Adolescente e ato infracional" é uma leitura que faz você pensar duas vezes antes de julgar. Liberati nos provoca a olharmos além da etiqueta, a entendermos os contextos de vida e a importância de educar e reabilitar. E, quem sabe, ao final, você não saia dessa leitura com uma nova visão sobre o delicado balé entre punição e educação?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.