Resumo de Distribuição e exibição na Indústria cinematográfica brasileira (1993-2003), de André Piero Gatti
Mergulhe na análise de André Piero Gatti sobre a distribuição e exibição do cinema brasileiro entre 1993 e 2003, repleto de reviravoltas e críticas afiadas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, a sétima arte! Um mundo mágico onde os sonhos se tornam realidade, atores se transformam em super-heróis e a pipoca é tão essencial quanto a própria narrativa. Em Distribuição e exibição na Indústria cinematográfica brasileira (1993-2003), o autor André Piero Gatti resolveu colocar a lente de aumento sobre um período fundamental do cinema nacional, e o que encontramos? Um verdadeiro roteiro cheio de reviravoltas e plot twists!
Vamos começar pelo cenário. Os anos 90 e início dos 2000 foram um verdadeiro campo de batalha para as produções cinematográficas brasileiras. Depois de um hiato em que a indústria para lá de estagnada não sabia se ia e voltava, o setor começou a se reerguer tal qual uma fênix das cinzas (ainda que, por vezes, um pouco chamuscada). Durante essa época, Gatti analisa as estratégias que moldaram a distribuição e a exibição dos filmes, fazendo um paralelo entre os grandes sucessos e os tropeços da indústria.
Primeiro, ele pinta um quadro da distribuição, que é um verdadeiro quebra-cabeça. Gatti nos mostra como as distribuidoras, em sua maioria bem manjadas, lutavam para se destacar no mercado. O jogo era de "quem tem mais estrela no elenco" e "quem consegue uma sala de cinema", uma verdadeira corrida maluca onde cada filme era um potencial novo blockbuster ou, para a tristeza de todos, um fiasco de bilheteira.
Depois, chegamos à exibição, que é onde a mágica do cinema acontece de fato. O autor faz um apanhado sobre as salas de cinema do Brasil, que, por um lado, se modernizavam, enquanto, por outro, várias fechavam as portas mais rápido do que uma comédia romântica chega ao seu clímax. Gatti discute a relação entre exibidores e distribuidores, que é quase um relacionamento amoroso: cheio de altos e baixos, ciúmes e, claro, discussões sobre quem fica com os melhores horários nas salas.
Ao longo do livro, Gatti ainda dá uma passadinha por temas como a influência da política, os investimentos de incentivos e a importância dos festivais de cinema como vitrine para novos talentos. E, vamos ser sinceros, quem não ama uma boa crítica de filme depois de assistir ao festival, mesmo quando a gente não entendeu nada?
Mas cuidado! Assim como em qualquer filme digno de ser visto, o autor também se debruça sobre algumas tramas obscuras (alô, drama e emoções à flor da pele!). Ele menciona a crise que a indústria enfrentou, as dificuldades de se produzir cinema no Brasil com um mercado tão volátil e a eterna disputa entre blockbusters e filmes menores, cada um tentando seu espaço nas telonas.
E aqui vai um spoiler: Gatti conclui que, apesar das dificuldades, o cinema brasileiro encontrou formas de se reinventar nesse período. E para aqueles que se perguntam "e depois?", fica a dica de que a trajetória da indústria é cheia de mudanças, e a história não para por aqui!
Em resumo, Distribuição e exibição na Indústria cinematográfica brasileira (1993-2003) de André Piero Gatti é um passeio ao longo de um período crítico para a sétima arte no Brasil, repleto de estratégias, batalhas, amores e desencontros. Ele desvenda a complexa relação entre todos os envolvidos nesta mágica que chamamos de cinema, e tudo isso com uma boa dose de sarcasmo e ironia - que, se não te faz rir, te faz pelo menos refletir! Então, pega a pipoca e mergulha nessa leitura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.