Resumo de Gestalt-terapia explicada, de Frederick S. Perls
Explore a essência da Gestalt-terapia com Frederick S. Perls e descubra como viver no presente e enfrentar seus bloqueios emocionais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, a Gestalt-terapia, esse fenômeno que faz o Freud parecer uma criança brincando de casinha. No mundo da terapia, parece que estamos sempre tentando juntar os cacos de nossas almas, e Frederick S. Perls, o "pai da Gestalt", é o nosso guia nessa jornada tortuosa. Portanto, se você está pronto para entender como sair desse labirinto emocional sem deixar de ser você mesmo, pegue seu bloco de notas e vamos lá!
Primeiro, precisamos falar sobre o que é essa tal de Gestalt-terapia. Em resumo, é uma abordagem terapêutica que enfatiza a experiência do aqui e agora, ou seja, nada de revisitar sua infância a cada sessão! A ideia é que você deve focar nas suas sensações, emoções e percepções atuais. Então, se você está pensando: "Aquela vez em que eu derrubei o suco na escola", não vai rolar. O foco é no presente, meu amigo!
Um dos grandes conceitos dessa terapia é a "figura-fundo". Mais uma vez, não estamos falando de arte moderna, mas sim de como percebemos as nossas experiências. O que se destaca é a "figura" (pensamentos e emoções que chamam nossa atenção) enquanto o "fundo" é o restante - ou seja, tudo que está nas sombras da sua mente. Em papo reto, é como observar uma obra de arte: às vezes você vê a pintura, às vezes só o quadro, mas no final a experiência é única e depende do seu olhar.
E claro, temos os "contatos". Aqui, a interação com o mundo e com os outros é vital. Perls acredita que estamos sempre em contato com o ambiente, e como lidamos com isso afeta nossos sentimentos e comportamentos. Importante ressaltar: não é apenas um contato qualquer, é aquele que engaja e transforma. Sabe aquele seu amigo que só aparece para comer e não ajuda a lavar os pratos? Pois é, não é esse tipo de contato que a Gestalt tá querendo!
Outro ponto alto da obra é o foco em "autoconsciência". A ideia é que, quanto mais conscientes formos das nossas emoções e ações, mais poderemos mudar! Perls estava claramente cansado de pessoas vivendo como zumbis, então sua proposta é que a terapia ajude a despertar esse "eu" adormecido. Uma verdadeira ressurreição emocional!
Agora vamos falar sobre o processo de "experimentação". E não estou falando de aprender a cozinhar na pandemia. Perls incentivava os clientes a se experimentarem dentro da terapia, seja por meio de dramatizações, uso de objetos ou até mesmo conversando com partes de si mesmos, como se estivessem em um filme de drama. Porém, não espere que alguém venha com pipoca; aqui a ideia é que você assuma o controle da sua narrativa.
Por fim, precisamos abordar os "bloqueios" que muitos de nós enfrentamos. Perls argumenta que o nosso comportamento pode ser moldado por experiências passadas não resolvidas. Ele usou metáforas para exemplificar; a mais famosa é a da "banda de rock" que toca dentro de nós, mas, por algum motivo, apenas algumas notas são ouvidas. O restante? Silêncio total. Portanto, quem sabe um pouco de terapia não ajude a juntar esses músicos e fazer uma verdadeira jam session emocional?
E, claro, caso você esteja pensando que vamos deixar os spoilers de lado, sinto muito! No fundo, no fundo, você descobrirá que a Gestalt-terapia não tem um final feliz típico, mas sim um grande e continuado processo de autodescoberta. Porque, adivinha? A vida é mais sobre a jornada do que sobre o destino.
Em suma, Gestalt-terapia explicada é um guia que quer que você reconheça suas próprias emoções e experiências no presente, sem deixar que os fantasmas do passado dirijam o carro (a não ser que você esteja indo para a terapia). Então puxe uma cadeira, respire fundo e prepare-se para explorar a montanha-russa da sua imersão emocional!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.