Resumo de O que Deus uniu: Lições de direito matrimonial canônico, de Jesús Hortal

Mergulhe nas lições do matrimônio canônico com 'O que Deus uniu'. Entenda como amor e regras se entrelaçam neste guia essencial de Jesús Hortal.

Prepare-se para um passeio pelo maravilhoso mundo do matrimônio canônico, onde o amor se encontra com as regras e, adivinha só, algumas complicações jurídicas que fariam qualquer advogado sorrir (e possivelmente chorar ao mesmo tempo). O que Deus uniu é um guia que nos ensina como as cerimônias de casamento e as relações matrimoniais são tratadas sob o olhar da Igreja, com aquele toque de pompa e circunstância que só ela consegue fazer.

Primeiro, vamos estabelecer o cenário: imagine um tribunal de amor, onde as partes não são apenas duas almas apaixonadas, mas também um punhado de preceitos, normas e um ou outro parágrafo de lei eclesiástica. O livro é uma viagem pela história do direito matrimonial canônico, começando com a noção de que o casamento é mais do que um mero contrato, mas também uma espécie de sacramento. Ou seja, se você estava pensando em fugir com seu amor e se casar na praia, saiba que a Igreja pode ter algumas opiniões sobre isso.

Vamos às partes que ninguém conta antes de subir ao altar: os elementos essenciais para a validade do matrimônio. Hortal detalha as condições que devem ser cumpridas. Aqui, não há espaço para improvisos. O noivo precisa ter mais que um terno novo e a noiva não pode apenas querer usar um sapato branco; ambos devem estar em plena consciência e, pasmem, não podem estar na lista negra da Igreja. E se você pensou que seu ex poderia dar uma segunda chance? Ah, meu amigo, a coisa fica complicada. Casamentos anteriores, normas e dispensas são discutidos com a profundidade de um drama de Shakespeare.

E você sabia que o direito matrimonial também se ocupa de separações e nulidades? Pense nos casos em que o "simpático" casal percebe que, talvez, o amor não seja o mesmo. Hortal apresenta os procedimentos legais, as razões que podem levar a uma nulidade (porque sim, existem) e como um determinado casamento pode ter sido mais "teórico" do que prático. Spoiler alert: nem todos os casamentos são felizes "para sempre"!

O autor também dá uma volta pela relação entre o direito civil e o direito canônico, como se fossem dois vizinhos briguentos que, no fim das contas, têm alguma coisa em comum. Esta parte é para aqueles que gostam de um bom enredo de "Dr. Jekyll e Mr. Hyde", onde ambos os lados tentam definir o que é um "casamento" e quem tem a última palavra.

Outro ponto que Hortal aborda é a questão da liberdade dos cônjuges. Sim, eles têm voz! Mas não se empolgue, porque essa liberdade pode ser limitada por diversas razões, incluindo a "justa causa" que a Igreja considera válida. O que significa que, na prática, pode ter alguém dizendo "não pode", e a pessoa em questão ficará sem saber se está casada ou se entrou em um reality show de casamentos.

Em resumo, O que Deus uniu é uma obra que mistura canções de amor em tom de tragédia com regras, ideias e normas que regem a união matrimonial sob a perspectiva da Igreja. Se você está pensando em casar, vale a pena dar uma lida, a menos que você prefira fazer como em um filme e simplesmente arriscar-se no "até que a morte nos separe".

E assim, com risadas e algumas ponderações sérias, Hortal nos leva a entender que o amor, apesar de tudo, tem seus requisitos e uma pitada de burocracia, porque quem disse que romance e regras não podem andar juntos?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.