Resumo de Do Cancioneiro de D. Dinis, de D. Dinis
Mergulhe no mundo poético de D. Dinis! Entenda suas canções sobre amor e desilusões em uma leitura que entrelaça rimas e reflexões sociais.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, o Cancioneiro de D. Dinis! Uma verdadeira miscelânea de poesias onde o rei de Portugal, sim, isso mesmo, um rei poeta, resolveu colocar suas lamúrias amorosas em versos. O D. Dinis era um romântico incorrigível e, caro leitor, se você acha que a época medieval era só um mar de armaduras pesadas e torneios, pense novamente! Esse rei também sabia fazer rimas, e de forma bem cativante, por sinal.
Vamos começar do começo, ou seja, quem foi D. Dinis? O sujeito não estava apenas governando um reino, mas também fazendo de suas desventuras amorosas uma fonte de inspiração poética. Ele é considerado um dos primeiros poetas da língua portuguesa, e isso não é pouca coisa! O Cancioneiro é uma coletânea das suas canções, onde entre tantas rimas e versos, ele expressa afeições, desilusões e uma boa dose de saudade.
Se você acha que amor à primeira vista é coisa de hoje, sinto informar que D. Dinis já praticava isso. As poesias são repletas de referências à amada, que permanece sem nome. Porém, todas as suas musas parecem estar sempre a um passo, como aquele crush que nunca te dá moral. Dinis se tornou uma espécie de "Romeu" do século XIV, mas enquanto seu amigo italiano estava cheio de tragédias, D. Dinis preferia cantar e dançar em meio às flores - e o coração partido, claro.
Agora, vamos abordar o que realmente importa: o conteúdo. O Cancioneiro é dividido em várias partes, onde D. Dinis utiliza uma série de formas poéticas. Ele faz uso de cantigas de amor, onde o eu-lírico se coloca na posição de um amante sofredor que lamenta sua paixão platônica. É como se ele estivesse sempre no "friendzone" medieval, sem conseguir se declarar, jogando aquele charme ao vento.
Logo depois, vem a cantiga de amigo, que se desvia um pouco da dor e traz um olhar mais feminino sobre o amor. Aqui, ele tenta, sem querer, fazer uma espécie de "stand-up" poético, abordando as relações amorosas de um ângulo mais leve. É uma verdadeira balança entre o sofrimento e a alegria, onde a pena e o amor se entrelaçam como os ladrilhos de uma bela calçada portuguesa.
Mas não se engane achando que o Cancioneiro é só amor e mais amor. D. Dinis também tinha um lado político e social. Ele insere críticas sociais e reflexões sobre o mundo ao seu redor, mostrando que, mesmo o poeta à procura de seu amor, não está alheio às questões do seu tempo.
A parte mais divertida? As poesias são recheadas de metáforas que, honestamente, poderiam muito bem ser usadas em um bate-papo de bar hoje em dia. Imagina D. Dinis, na corte, jogando: "O teu olhar é como a luz da lua que ilumina minhas noites sombrias". E a galera, claro, aplaudindo de pé!
Spoiler alert: se você estava esperando um final arrebatador, lamento informar que, como toda boa história de amor, D. Dinis provavelmente deixou a história em aberto. Ou seja, amor não correspondido e muitas rimas para o reino da tristeza. O rei pode ter deixado seu set de rimas e sua coroa, mas a saudade ficou!
Resumindo, no Cancioneiro de D. Dinis, você vai encontrar a essência do amor medieval, mergulhada em uma linguagem poética que flui como um rio de sonetos e cantigas. É uma leitura que vale a pena, especialmente se você está afim de dar risada da maneira como os sentimentos eram tratados antes do Instagram e dos emojis. Donzela ou não, agarre seu coração e embarque nessa viagem medieval com nosso poeta-rei!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.