Resumo de O Dízimo do lombo de Abraão: "O Dízimo de Abraão e da Igreja", de James Santos

Reflexões engraçadas e teológicas sobre o dízimo em 'O Dízimo do lombo de Abraão' de James Santos. Entenda como essa prática se conecta com a fé!

Se você já se perguntou onde foi parar o seu dinheirinho após a passagem do coletor da igreja, O Dízimo do lombo de Abraão pode ser a resposta que você estava buscando... ou não! O autor, James Santos, tenta desvendar a questão do dízimo - essa prática tão amada por alguns e tão odiada por outros. Prepare-se para entrar num mundo onde os 10% da sua renda vão além de uma simples conta matemática, e se transformam em uma questão de teologia, história e... um toque de patetice.

Santos inicia sua jornada lembrando quem foi o famoso Abraão - o cara que, entre outras coisas, quase sacrificou seu filho por ordem de um ser supremo que estava disposto a testar sua fé. Em seguida, o autor nos leva para a aclamada passagem em que esse patriarca bíblico, recém-vindo de uma batalha (temos que admitir, ele era meio guerreiro), decide dar 10% de tudo que possuía a Melquisedeque, o misterioso rei-sacerdote. Para Santos, esse gesto não é só uma ação de gratidão ao rei, mas o embrião do que mais tarde viraria a prática do dízimo dentro da Igreja.

A partir desse ponto, o autor propõe que o dízimo é não apenas algo a ser praticado, mas quase que uma obrigação que faz ecoar a história de Abraão nos dias atuais. Assim, ele argumenta, com todas as letras, que os fiéis devem abrir a carteira e garantir que o pastor não passe fome e a igreja continue sua obra divina. E só para deixar claro, ele não está ali para fazer amigos - se você é um dos que acha que o dízimo é uma prática ultrapassada, é bom estar preparado para um embate.

Outro ponto interessante (e um tanto cômico) do livro é a forma como Santos aborda as interpretações do Novo Testamento sobre o dízimo. Ele mergulha fundo nas cartas de Paulo e nos Evangelhos, tentando convencer o leitor de que, sim, o dízimo deve ser uma prática ainda vigente. Como se não bastasse, o autor traz à tona parte do debate que, pasmem, já persiste entre teólogos e leigos: seria mesmo o dízimo uma exigência de Deus ou só mais um capricho humano? Prepare-se para algumas giradas de bússola teológica!

E aqui vai um spoiler (ops, não dá para usar esse termo em livros de não-ficção, mas vai assim mesmo!): o autor conclui que, na verdade, tudo se resume à questão do coração e da intenção. Afinal, a quantia não importa tanto quanto o ato de contribuir com alegria - como se cada centavinho fosse uma semente que germinará num futuro repleto de bênçãos. Então, se você for dar, que seja de coração, e não só para evitar aquela olhadinha de reprovação do pastor.

Enfim, O Dízimo do lombo de Abraão é um apanhado de argumentos, passagens bíblicas e aquele toque de humor involuntário que só o tema dízimo consegue trazer. Prepare-se, querido leitor, para repensar suas finanças e, quem sabe, até reservar um trocadinho para a próxima oferta. Isso, claro, se você não quiser engolir as suas próprias palavras sobre os 10% que nunca lhe foram bem explicados.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.