Resumo de Oresteia II: Coéforas, de Ésquilo
Mergulhe na tragédia de Orestes em 'Oresteia II: Coéforas' de Ésquilo e descubra a turbulência familiar e a vingança que redefine seu destino.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pelo submundo grego, porque estamos entrando em "Oresteia II: Coéforas" do famoso dramaturgo tríplice, Ésquilo. Essa peça, que poderia ser subtitulada "Drama Familiar: O Retorno ao Lar", é um verdadeiro festival de sentimentos e vinganças que faz qualquer feirinha de drama parecer uma disputa de quem se atreve a mudar o sofá da sala.
A história começa com a volta de Orestes, que poderia muito bem ser o "filho pródigo" da tragédia, mas com uma decoração bem mais sombria e um histórico de assassinato. Ele decide que chegou a hora de fazer as pazes com o passado: especificamente o passado em que sua mãe, Clitemenestra, e seu amante, Egisto, decidiram que matar o pai dele, Agamêmnon, era uma ação de "gente grande". Ah, a família, sempre aquela montanha-russa de emoções!
Orestes, com um espírito mais vingativo que uma ex-namorada que descobriu o WhatsApp, procura ajuda de seu amigo Apollo, que deve ter pensado: "Um favor aqui, outro acolá, mas não que isso se torne um habito!". Apollo manda Orestes cumprir seu destino trágico e eliminar os assassinos de papai, porque ninguém quer que a história da família termine com um "vamos deixar isso pra lá". Assim, Orestes acaba envolvendo-se em um verdadeiro alvoroço de culpa e remorso, mostrando que o que acontece em casa, definitivamente, não fica em casa!
Clitemenestra, por sua vez, é a mãe que já está preparando a mesa para um reencontro nada familiar. Quando Orestes finalmente enfrentá-la, a tensão é palpável e provavelmente comparável àquela situação em que encontramos um parente distante com quem tivemos uma DR em um casamento. Orestes não só a assassina, mas faz isso com uma dose de drama que só Ésquilo consegue escrever. É como um filme de terror com um toque de Shakespeare, em que, ao invés de "ser ou não ser", a pergunta é "matar ou não matar?".
Depois vem a parte interessante: as Coéforas, que são mulheres que carregam oferendas e que ajudam a dar um toque de misticismo ao enredo. Elas aparecem para lamentar as mortes e, de quebra, dar algumas dicas de como lidar com o luto. É como se trouxessem uma playlist de funérais gregos.
Finalmente, não podemos esquecer das Fúrias, que surgem com todo seu arsenal de vingança. Elas representam a própria culpa de Orestes, e, olha, se você acha que a conversa sobre a sua última nota na redação foi difícil, espere até ver a briga interna desse rapaz! As Fúrias são como aqueles amigos que não te deixam esquecer de um erro, indo atrás de Orestes até que ele não tenha mais pra onde correr, como se dissessem: "Você matou sua mãe e eu vou contar!" Essa perseguição é reforçada por uma pressão psicológica que faria qualquer psicólogo contemporâneo repensar sua carreira.
Em resumo, "Oresteia II: Coéforas" é uma ode ao drama familiar, com um toque de vingança que poderia muito bem inspirar roteiros de novelas mexicanas. Lembrando que spoilers não são permitidos, mas cá entre nós, se você achou que Orestes ia só pra casa pra um chazinho depois disso tudo, sinto informar que a tragédia está apenas começando. Porque quando se fala de Ésquilo, a última palavra ainda está por vir!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.