Resumo de Estado e nação no fim dos Impérios Ibéricos no Prata (1808-1828), de João Paulo Garrido Pimenta
Mergulhe na turbulenta história da América Latina com o resumo de 'Estado e nação no fim dos Impérios Ibéricos no Prata'. Uma leitura instigante!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a história da América Latina estava cheia de paixões e reviravoltas, como uma novela mexicana, prepare-se para mergulhar em "Estado e nação no fim dos Impérios Ibéricos no Prata (1808-1828)", de João Paulo Garrido Pimenta. O autor nos convida a uma viagem pela turbulenta transição do poder imperial ibérico, enquanto os países do Prata tentavam encontrar seu lugar ao sol numa época cheia de intrigas, guerras e, claro, muita burocracia estatal.
Começamos em 1808, quando Napoleão decidiu que não bastava dominar a Europa: queria a América também! A Espanha, que já estava se contorcendo sob o domínio do bonaparte, viu-se numa verdadeira saia justa. Os crioulos (descendentes de espanhóis nascidos na América, mas que se acham super importantes) começaram a sentir que era hora de dar um basta na colonização e tomar os ares de independência. Afinal, quem precisa de um rei quando se pode ter sua própria revolução?
E o que acontece quando você junta a ideia de independência com a confusão política da época? Sim, você adivinhou: guerras de independência! O autor narra como essas lutas se desenrolaram no espaço do Prata, entre a Argentina, Uruguai e outros países vizinhos, enquanto a elite local se tornava cada vez mais inconformada com a tutela espanhola. Os heróis surgem, mas é bom lembrar que, por trás de todo grande herói, há também uma boa dose de traumas e traições.
Mas calma, o livro não é só sobre balas de canhão e revolucionários. Pimenta se aprofunda, de maneira embasada e crítica, nas questões sobre o que constitui um Estado e uma nação. O autor questiona até que ponto esses conceitos de "nação" eram claros e definidos, ou se mais pareciam com uma tentativa de organizar um evento de última hora - todo mundo estava ali, mas ninguém sabia direito o que estava fazendo.
Em meio a essas questões, temos figuras históricas que dançam no palco da história, como San Martín e Artigas, cada um tentando puxar a brasa para seu assado. O autor apresenta suas ideologias e estratégias, destacando que a consolidação do novo Estado não era apenas uma questão de "muito bem, agora somos independentes", mas sim um verdadeiro quebra-cabeça. Imagine um baralho em que cada nação tenta ser o trunfo, mas sem saber que os outros também têm cartas na manga.
E, como toda boa coisa tem um fim, chegamos a 1828, quando as tensões entre esses novos Estados continuam altas, mas eles já começam a se entender melhor - ou pelo menos tentam. O livro encerra com um olhar sobre como e por que esses processos de formação nacional se solidificaram, além de lançar uma luz sobre os desafios futuros que esses países enfrentariam.
Então, se você gosta de história com um toque de drama e uma dose de críticas espertas sobre formação de identidade e Estado, "Estado e nação no fim dos Impérios Ibéricos no Prata" é leitura obrigatória. Prepare-se para um passeio hilariante e intrigante por um capítulo essencial da nossa história. Afinal, como diz o ditado: "História é feita por quem a escreve. e a conta bem!"
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.