Resumo de O Último da Tribo, de Monte Reel
Embarque em uma crítica mordaz com O Último da Tribo, de Monte Reel, que retrata a luta de Darwin, o último índio de sua tribo, em um mundo insano.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos embarcar em uma viagem pela surreal e, ao mesmo tempo, trágica narrativa de O Último da Tribo, escrito pelo talentoso Monte Reel. O livro, que soa mais como uma série de eventos malucos e inesperados do que uma obra literária convencional, nos conta a história de um índio único, o último de sua tribo, que acaba sendo uma espécie de "doma" do sistema, ou seja, virou quase um reality show da vida real.
No início da trama, somos apresentados a Darwin - sim, você não leu errado, o cara já entra com um nome que carrega a pressão de toda a teoria da evolução nas costas. O pobre Darwin é resgatado por um zoologista, e a partir daí a coisa fica louca. O homem que deveria ser seu salvador acaba transformando o índio em objeto de estudo e, pasmem, de entretenimento. Imagina só: o último sobrevivente de uma cultura riquíssima sendo tratado como um animal em exposição! Vale lembrar que estamos no século XXI, então é aqui que a ironia bate forte.
A narrativa se desenrola em meio a dilemas éticos e culturais. Darwin, claro, está mais perdido do que cego em tiroteio. Ele é afastado de tudo o que conhece e se vê preso em um mundo que não faz sentido nenhum para ele. É quase como ver um peixe fora d'água... e que, por acaso, tenta aprender a andar de bicicleta. A habilidade de Monte Reel para descrever esse choque cultural é, sem dúvida, um dos pontos altos da obra.
Em momentos de grande tensão, o autor nos faz refletir sobre a exploração, a perda de identidade e a brutalidade com que alguns "cientistas" tratam seres humanos em nome do progresso. Sabe aquele famoso ditado "todo cientista é um pouco mercenário"? Então, aqui ele ganha vida! Darwin se torna um símbolo não só da luta pela sobrevivência, mas também da resistência a um sistema que o vê como uma mera curiosidade.
Spoiler alert: No desenrolar da história, a luta de Darwin por sua identidade e liberdade nos leva a um clímax emocionante. Sem entrar muito em detalhes para não estragar a diversão, é seguro dizer que esse pobre homem vai ter que enfrentar não apenas os fantasmas de sua tribo, mas também os demônios da sociedade moderna. Uma verdadeira montanha-russa emocional!
Em suma, O Último da Tribo é uma crítica mordaz à maneira como a civilização contemporânea frequentemente lida com os nativos e suas culturas. Monte Reel, com seu jeito bem-humorado e sarcástico, faz com que a gente reflita sobre temas sérios enquanto dá boas risadas e, ao mesmo tempo, chora pelas desgraças canastronas da vida. Prepare-se para se sentir mal por Darwin, mas também para dar boas gargalhadas com as absurdidades que compõem as interações entre ele e o mundo ocidental.
Então, se você ainda não leu esta obra, fica aqui a sugestão: corra atrás, porque a última coisa que você quer é ser pego de surpresa com mais um caso de "último da tribo" que não se deu bem.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.