Resumo de Arte de Furtar, Espelho de Enganos, Theatro de Verdades, Mostrador de Horas Minguadas: Gazua Geral Dos Reynos de Portugal Offerecida A Elrey Nosso Senhor D. Joaõ IV para Que A Emende

Resumo de Arte de Furtar, Espelho de Enganos, Theatro de Verdades, Mostrador de Horas Minguadas: Gazua Geral Dos Reynos de Portugal Offerecida A Elrey Nosso Senhor D. Joaõ IV para Que A Emende, Composta no Ann, de Antonio Vieyra

Prepare-se para mergulhar em um título que parece um trava-língua: "Arte de Furtar, Espelho de Enganos, Theatro de Verdades, Mostrador de Horas Minguadas: Gazua Geral Dos Reynos de Portugal Offerecida A Elrey Nosso Senhor D. Joaõ IV para Que A Emende, Composta no Ann"! Essa obra do Antonio Vieyra é um verdadeiro clássico da literatura portuguesa, que faz uma viagem pelas artimanhas e enganos que permeavam o cotidiano da época.

Vieyra, que com certeza se deliciava em compor títulos longos, nos apresenta um formato que mistura crítica social com uma pitada de ironia. Imagine um teatrinho onde a plateia assiste a um espetáculo de absurdos e hipocrisias. A arte de furtar, nesse contexto, não se limita a roubar objetos; é uma crítica aos enganos e farsas que a sociedade encena diariamente.

A obra é uma espécie de manual de malandragens, onde o autor expõe as táticas mais sutis e criativas usadas por aqueles que tentavam enganar o rei e, claro, o povo. Entre as páginas, lemos sobre os artifícios dos trapaceiros, a lógica dos enganadores e como o jogo de interesses na corte funcionava como um verdadeiro teatro de marionetes. Spoiler: Você vai perceber que, no final, os enganos não têm um tamanho padrão; eles variam de acordo com a criatividade de quem os executa.

Uma das características mais marcantes é o uso de metáforas astutas, que fazem você sentir como se estivesse em uma mesa de bar, ouvindo as histórias mais cabeludas da época. "Espelho de Enganos" reflete as ilusões que nos cercam todos os dias, enquanto o "Mostrador de Horas Minguadas" lembra que o tempo que se perde com desonestidades é tempo que nunca mais voltará. Ah, a sabedoria popular!

Vieyra utiliza seu texto para provocar o leitor. Ele busca levantar a bandeira da crítica ao sistema, onde a corrupção e a desonestidade costumam passar com um tapinha nas costas e um sorriso maroto. O jogo de poder é uma constante, e nosso autor não hesita em apontar os dedos para aqueles que vestem a roupa da moralidade enquanto praticam a imoralidade.

Ao longo da obra, somos apresentados a diversas figuras, cada uma representando um estratagema diferente. A narrativa nos envolve, com personagens que saltam das páginas e nos fazem pensar em como eles se comportariam em um reality show contemporâneo de malandros. Messias da malandragem! É impossível não dar risada (ou chorar) ao perceber que muitos dos casos absurdos que Vieyra narra não estão tão distantes de nossa realidade.

Em suma, Arte de Furtar faz uma crítica mordaz ao comportamento humano e à sociedade da época, enquanto nos diverte com suas histórias e personagens coloridos. Uma leitura imprescindível para aqueles que desejam entender como as trapaças e enganos foram (e, convenhamos, continuam sendo) uma constante na sociedade. Então, prepare aquelas pipocas, ajuste a cadeira e venha rir (ou chorar) com os enganos do passado!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.