Resumo de Meios extrajudiciais de solução de conflitos: Manual dos MESCs, de Luiz Fernando do Vale de Almeida Guilherme

Entenda como resolver conflitos de forma eficaz com o Manual dos MESCs. Uma abordagem leve sobre mediação e arbitragem que evita batalhas judiciais.

Se você já pensou que resolver conflitos é tão simples quanto fazer uma chamada no Skype, prepare-se para uma viagem por um mundo onde a arte da negociação e a pacificação são mais sofisticadas que uma discussão sobre quem começou a guerra na sala de aula. O livro Meios extrajudiciais de solução de conflitos: Manual dos MESCs é como um guia turístico em um lugar onde as pessoas fazem acordos em vez de se esfaquear na disputa judicial.

Vamos falar de meios extrajudiciais, ou como diria seu advogado, "aquela opção onde você não precisa ir ao tribunal e, de quebra, ainda evita a fila do cartório". Aqui, o autor, Luiz Fernando do Vale de Almeida Guilherme, faz uma explanação que promete acalmar até o mais nervosinho em desavenças. Ele nos apresenta os mecanismos que podem rodar sem o martelo do juiz e que vão desde mediação e arbitragem até aqueles métodos bem criativos que nem sabia que existiam.

O livro é dividido em várias seções, cada uma mais informativa que a outra, começando pela teoria dos conflitos. Você vai descobrir que conflito não é só algo que acontece entre casais em um filme romântico, mas sim uma realidade que pode ser gerida de forma eficiente. O autor discute a importância de entender as raízes dos conflitos, assim como você entenderia por que seu amigo decidiu pintar a casa de verde-limão.

Depois, mergulhamos na mediação, que é basicamente um "vamos conversar e ver se conseguimos resolver isso sem drama". Aqui a ideia é que um terceiro, o mediador, ajude as partes a chegarem a um acordo. Spoiler: não é o mesmo mediador que aparece nos programas de TV, mas o conceito é legal e já dá uma possibilidade de salvar a amizade antes que os ânimos se acirrem.

A arbitragem, por sua vez, funciona como uma mini-judicialização, mas sem todo o drama. Em vez de um juiz, temos um árbitro que decide a disputa, porque, né? Às vezes, é melhor deixar a decisão nas mãos de alguém que não está envolvido na briga. Assim, seu vizinho não precisa mais pedir para você parar de ouvir música às 3 da manhã.

O autor também apresenta as vantagens e desvantagens de cada meio, como se dissesse "olha, se você quer agilidade, vá pela mediação. Se quer algo mais formal, a arbitragem é seu caminho". Como uma lista de compras, mas para escolher como lidar com os desafetos.

No final das contas, Meios extrajudiciais de solução de conflitos não é só um compêndio jurídico, mas uma tentativa bem-humorada de ensinar que é possível resolver desavenças sem sair no tapa. E para quem ainda não entendeu, Luiz Fernando do Vale de Almeida Guilherme faz um excelente trabalho ao explicar que o bom-senso e o diálogo podem ser mais úteis que uma procuração ou uma pilha de documentos legais.

Então, da próxima vez que você estiver discutindo com o colega do trabalho sobre quem comeu a última fatia de bolo, lembre-se dos MESCs e que pode ser mais fácil conversar do que entrar em uma batalha judicial. E lembre-se: os livros de resolução de conflitos existem para que você não precise se inscrever em um curso intensivo de "Como ganhar amigos e influenciar pessoas... sem processos".

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.