Resumo de Lembrar escrever esquecer, de Jeanne Marie Gagnebin
Explore as reflexões de Jeanne Marie Gagnebin sobre memória e escrita em 'Lembrar Escrever Esquecer'. Descubra como o ato de escrever molda nossa identidade.
domingo, 10 de novembro de 2024
O título deste livro é praticamente um mantra que nos impele a refletir sobre a nossa relação com a memória e o ato de escrever. Vamos enfrentar a questão intrigante: como lembrar e, em última instância, como não esquecer (ou, quem sabe, esquecer de forma conveniente)? Jeanne Marie Gagnebin nos guia por essa jornada com uma prosa que é ao mesmo tempo provocadora e, por vezes, um tanto filosófica (mas sem perder o bom humor).
No começo, Gagnebin nos conta que a memória é como aquele amigo que nunca aparece na hora que precisamos, mas depois vem cheio de histórias longas e entediantes. Afinal, a memória humana é complexa e cheia de armadilhas, e a autora nos faz ponderar se realmente podemos confiar nela. É aqui que a autora introduz a ideia de que escrever é uma forma de nos livrarmos do caos da memória. Escrever não é apenas uma tarefa; é uma estratégia de sobrevivência!
Ao longo dos capítulos, Gagnebin explora a relação entre escrita e identidade. É como se a autora tivesse dito: "Olha, se você esquecer quem você é, pelo menos tenha um diário onde possa ler sobre suas aventuras e desventuras!" A autora argumenta que o ato de escrever nos permite organizar os pensamentos, entender quem somos e, de quebra, nos livrar de alguns perrengues emocionais. Ou seja, quem escreve, conhece a si mesmo de uma forma mais íntima (e às vezes bem engraçada).
Um dos pontos altos do livro é a discussão sobre como a memória e a escrita estão entrelaçadas, como se fossem dois velhos amigos que, apesar de brigarem frequentemente, não conseguem viver um sem o outro. Gagnebin nos lembra que é preciso lembrar do que escrevemos, mas também que escrever é uma forma de relembrar o que é importante nas nossas vidas. Spoiler alert: a autora não sugere que devemos viver em função de nossas anotações, mas que elas podem ajudar nas horas de desespero, como quando você esquece onde deixou as chaves de casa.
Mais adiante, a autora provoca o leitor com a ideia de que talvez as coisas que escolhemos esquecer sejam tão relevantes quanto as que decidimos lembrar. É quase como se ela estivesse dizendo: "Você tem o direito de esquecer aquele crush que não deu certo, mas também vai precisar lembrar do seu amigo que sempre traz pizza nas festas!"
Gagnebin faz um mergulho na psicologia e revela que o ato de escrever remodela a nossa maneira de pensar e, consequentemente, de se lembrar. Ela descortina o fato de que, ao escrever, temos a oportunidade de recriar nossa própria narrativa. E sim, narrativas incluem muito drama, risadas e até algumas reviravoltas de enredo, porque, vamos combinar, quem não gosta de um bom plot twist na vida?
Ao final, "Lembrar escrever esquecer" pode nos deixar com a sensação de que, em meio à tumultuada vida moderna, o ato de escrever pode ser uma âncora emocional. Para Gagnebin, a escrita é muitas vezes um bálsamo que alivia as dores da memória confusa, permitindo-nos não só lembrar, mas também fazer das nossas experiências algo um pouquinho mais palpável.
Então, se você ficar se perguntando se deve ou não escrever suas memórias, Gagnebin lhe dá aquele empurrão simpático: escreva! E que, ao lembrar, você não esqueça que o mais importante nem sempre é o que ficou registrado, mas sim o que realmente viveu.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.