Resumo de O Explorador de Abismos: Vilém Flusser e o Pós-humanismo, de Erick Felinto e Lucia Santaella
Mergulhe no pensamento provocativo de Vilém Flusser em 'O Explorador de Abismos'. Uma reflexão sobre tecnologia e o novo humano que irá desafiar suas certezas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para um mergulho profundo e filosófico em O Explorador de Abismos: Vilém Flusser e o Pós-humanismo! Aqui, os autores Erick Felinto e Lucia Santaella nos convidam a flutuar pela mente de Flusser, um dos mais intrigantes pensadores do século XX. Se você está pensando que se trata apenas de um livro sobre cafezinhos com uns amigos de óculos fundo de garrafa, está muito enganado! Segure o chapéu, porque a viagem vai ser intensa.
Vamos lá, Flusser não acredita no ser humano como uma entidade fixa e imutável. Ao contrário, essa figura tão cheia de certezas acaba se revelando uma verdadeira bolha de ar flutuante no abismo do que chamamos de "pós-humanismo". E, ao longo da narrativa, os autores se empenham em decifrar essa complexa relação entre tecnologia, comunicação e o que vem a ser o "novo humano". Se existe uma coisa que Flusser adorava, era colocar em cheque a nossa ideia de humanidade. O que somos, afinal? Flashbacks de um robô ou só um bando de homo sapiens tentando se entender? As perguntas são muitas e as respostas... bem, essas são um pouco mais escassas.
Os capítulos se entrelaçam, apresentando os conceitos flusserianos sobre a comunicação e o impacto das novas mídias em nossa percepção de mundo. Você sabia que Flusser detestava a ideia de um mundo unificado? Pois é! Para ele, a diversidade é o tempero da vida e é através das diferenças que conseguimos nos (re)conhecer. E quem não ama um debate sobre a pluralidade da existência, não é mesmo?
Logo após essa salada de ideias, os autores nos levam a refletir sobre como as tecnologias moldam nossas vidas e nossas interações. O smartphone na sua mão é só uma extensão do que Flusser chamava de "dispositivo". E, pelo bem da sua saúde mental, já é hora de pensar que, se sua vida gira em torno de likes, talvez você esteja um pouco mais próximo do pós-humano do que gostaria de admitir.
E não podemos esquecer da relação entre a estética e a prática artística que Flusser tanto discutia. Ele acreditava que a arte não é só sobre expressar emoções, mas uma forma de comunicação que dialoga com o mundo. Aqui, a conversa fica mais séria, mas não menos fascinante. Afinal, você sabia que a arte pode nos ajudar a entender crises existenciais? E quando você acha que a pintura da sua avó é só uma aberração, talvez ela possa revelar algo incrível sobre a condição humana. Já pensou nisso?
Spoilers à vista! Flusser provoca a ideia de que a nossa evolução está atrelada a um rompimento das barreiras do humano. A experiência de vivermos conectados faz com que o conceito de identidade se dilua cada vez mais. Então, se você se acha um alienígena à parte, calma! Flusser já disse isso antes e vem causando confusão na mente de muitos desde então.
No geral, O Explorador de Abismos é uma obra que instiga e provoca. Os autores fazem um ótimo trabalho ao ligar as ideias do mestre Flusser a temas contemporâneos, enquanto nos puxam pelo braço e nos jogam no fundo do abismo do pensamento crítico, sem dó nem piedade. E se você sair desse livro com as ideias mais turvas do que antes, bom, o Flusser estaria muito feliz!
Em suma, se você é fã de filosofia e está disposto a explorar o lado mais sombrio (mas igualmente intrigante) do ser humano na era das máquinas, O Explorador de Abismos é a companhia perfeita. Prepare-se para rir, pensar e talvez até questionar se você realmente é um humano, ou apenas uma sombra da sua própria digitalização.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.