Resumo de No Tempo do Feudalismo, de Heloisa Steinmann
Embarque na intrigante narrativa de Heloisa Steinmann em 'No Tempo do Feudalismo'. Descubra como era a vida na Idade Média, entre castelos e guerras.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem não tão relaxante ao passado, onde os castelos eram mais comuns que Wi-Fi e as refeições eram feitas com quemijos armados de muita guerra e pouca salada! "No Tempo do Feudalismo" é a obra da nossa amiga Heloisa Steinmann que, com suas 40 páginas de pura sabedoria histórica, nos apresenta o belo caos que era a Europa durante a Idade Média. Então, apertem os cintos das armaduras e vamos lá!
Primeiramente, vamos esclarecer o que foi esse tal de feudalismo. Basicamente, a sociedade feudal era uma montanha-russa de relações sociais, onde os senhores feudais dominavam as terras como verdadeiros chefes de família (só que sem a famosa ceia de Natal). Os senhores, que eram mais ricos do que o tio avô que você não vê há anos, ofereciam proteção e terras (ou seja, podiam ser considerados os primeiros "influencers" da época) em troca de serviços e lealdade dos vassalos. Mas, calma, não é só felicidade e festas no castelo; nessa relação, a cobrança de impostos e o trabalho duro dos camponeses eram a regra.
Steinmann nos apresenta as várias camadas sociais desse sistema, onde temos os nobres acomodados (que se achavam os Reis da Cocada Preta), os vassalos (sim, aqueles que se achavam grandes vassalos, mas no fundo eram só uns coitados), e os camponeses, que como sempre, estavam lá para trabalhar duro e esperar aquele momento em que a vida de príncipe seria sua. E olha, se você achava que o feudalismo tinha glamour, aqui vai um spoiler: não tinha. O sistema era marcado por rigidez, muita guerra (as famosas batalhas de quem tinha o cavalo mais bonito) e aquela eterna disputa de poder.
Um dos pontos altos do livro é a descrição das relações de poder e lealdade. As alianças se faziam às vezes com um simples casamento (e a noiva também não tinha muita escolha), consequentemente, a guerra estava sempre à espreita, como um gato de rua esperando uma oportunidade de atacar. E assim, o "mundo" girava em volta de castelos, cavaleiros e senhores que não estavam nem aí para os sentimentos dos seus vassalos.
E, para não deixar de fora as instituições que controlavam essa bagunça toda, Steinmann discorre sobre a Igreja, que era a verdadeira "patroa" do feudalismo, dominando corações e mentes com sua fé inabalável e seus poderes de excomungar quem não pagasse dízimo. Não se esqueça do clérigo, que sempre poderia ser aquele primo distante que vai à missa só para ter uma boa história para contar depois.
Em suma, "No Tempo do Feudalismo" é, sem dúvida, uma aula sobre a bagunça organizada que foi essa época histórica. Heloisa Steinmann faz um ótimo trabalho em desmistificar o feudalismo e nos dar uma boa noção (mesmo que rápida) de como a vida era complicada para todos, menos para os nobres, claro. Então, se você achar que sua vida no século XXI está cheia de altos e baixos, lembre-se: pelo menos você não tem que se preocupar em ser um servo na casa de um lord feudal!
E se você não leu o livro, pode não ter lido a melhor parte da história. Mas, hey, pelo menos agora você não precisa se sentir tão perdido desfrutando de um jantar em uma mesa medieval imaginária!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.