Resumo de Sidarta, de Hermann Hesse

Mergulhe na busca de Sidarta por iluminação e autoconhecimento em uma jornada repleta de prazeres e reflexões profundas.

Se você está pronto para mergulhar em uma jornada espiritual que poderia ser facilmente confundida com uma viagem de férias em busca do verdadeiro propósito da vida, então pegue sua melhor roupa de meditação e prepare-se, porque vamos falar sobre Sidarta, o famoso romance de Hermann Hesse. A história se passa na Índia antiga e é como um bom chá: leva tempo, mas no final, você se sente iluminado (ou pelo menos bem relaxado).

O protagonista, Sidarta, é um jovem brâmane que, apesar de ser inteligente e cheio de promessas, sente que a vida está faltando alguma coisa. "Por que eu tenho que seguir esse roteiro de brâmane de peça ensaiada? Quero saber o que é a Verdade!", ele grita em sua cabeça (ou talvez seja apenas a sua fome de experiências). Assim, ele decide deixar tudo para trás, incluindo sua família e o status social. Ufa, e veja bem, a galera não fica muito feliz com isso.

Sidarta se junta a um grupo de ascetas que vivem de forma austera e minimalista. Eles têm a vibe de "menos é mais", mas, como muitos que tentam se privar do mundo, ele logo percebe que, mesmo meditando como um campeão, ainda lhe falta algo. Spoiler: o jejum e a meditação não são exatamente a solução mágica que ele imaginou.

Cansado de se preocupar mais com a barriga vazia do que com a iluminação, Sidarta decide pular para o oposto: a vida de um gozado! Ele se joga de cabeça no mundo dos prazeres - festas, riqueza e, claro, amor. É como a versão antiga de um reality show, onde tudo que ele quer é se divertir e conquistar o mundo (ou pelo menos uma boa bebida). Mas, claro, a vida de excessos também se mostra uma frustração. O que vem depois do êxtase? Um vazio ainda maior, como um copo de suco que não tem mais nem pingo.

Desiludido com tudo isso, nosso amigo Sidarta se retira para mais reflexões e um importante encontro com um barqueiro sábio (porque todo sábio precisa de um trabalho, não é mesmo?). O barqueiro, que claramente está mais para guru do que para empregado, começa a ensinar a Sidarta sobre o fluir da vida, mostrando que tudo tem seus ciclos. Para quem ainda não sacou, é a clássica lição de "deixe a vida te levar", mas sem o som do Zezé di Camargo ao fundo.

Após muitas reviravoltas - que poderiam ser o enredo de uma novela das 8 - Sidarta finalmente descobre que a verdadeira sabedoria não está em completamente se desapegar ou deixar os prazeres de lado, mas sim em equilibrar tudo isso. A compreensão de que tudo está interligado dá uma guinada na vida dele.

E, o que você esperava? Ele encontra a iluminação! Isso mesmo, após muito sofrimento, questionamento e experiências (não, não é um curso de autoajuda), Sidarta finalmente se torna um Buda momentaneamente satisfeito ao entender que a vida é uma mistura de amor, dor, meditação e um monte de confusões.

Então, se você está disposto a se aventurar por questões filosóficas e espirituais profundas e, de quebra, ter a sensação de estar lendo um grande poema épico, Sidarta é a obra que você estava procurando. E quem sabe, no final, você não se vê sentado em posição de lótus, pensando: "Ah, a vida é mesmo uma jornada!"

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.