Resumo de Oriundi: Memórias entre dois continentes, de Guilherme Douglas Balista
Mergulhe nas memórias e reflexões de Guilherme Douglas Balista em Oriundi. Uma obra que une cultura, humor e a busca por pertencimento entre dois mundos.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você pensou que a vida de um jovem pode ser só Netflix e pão de queijo, Guilherme Douglas Balista vem e diz: "Não, meu amigo! É muito mais do que isso!" Ao abrir as páginas de Oriundi: Memórias entre dois continentes, você vai encontrar um passeio por uma história de vida que, sinceramente, parece mais um roteiro de filme dramático, recheado de comédia e boas lições.
O autor, que tem o dom de entrelaçar memórias e reflexões sobre a imigração, traz à tona sua própria experiência de vida. E adivinha? Ele não só fala da sua presença no Brasil, mas também faz uma ponte direta para o outro lado do oceano, como um bom crossfiteiro no Brasil que resolve se aventurar nos festivais de pizza da Itália.
Balista narra a luta e os desafios que enfrentou ao se deslocar entre dois mundos tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão semelhantes. Se você já teve um pé aqui e outro ali (na fila do buffet de um rodízio, por exemplo), vai se identificar com suas histórias. E não se engane, a jornada não é só sobre comida (embora haja bastante comida envolvida) - é também sobre identidade, pertencimento e aquela clássica crise existencial que todos nós amamos (ou não) sofrer.
A obra é uma ode a todas aquelas pessoas que já olharam para suas raízes e se perguntaram "quem sou eu?" enquanto tentava decidir entre um clássico arroz e feijão ou um belo risoto. Balista, com um toque de humor e reflexões profundas, quer que entendamos que, mesmo com as diferenças culturais, todos nós compartilhamos um mesmo sentimento humano. É como se ele dissesse: "Amigos, todos nós somos oriundi de alguma forma!"
A cada capítulo, o autor mergulha na memória afetiva, na cultura e nas tradições que marcam sua vida. A nostalgia se mistura com crítica social e, claro, aquele ranço de quem já perdeu a paciência com a burocracia de ambos os países, porque quem nunca? O tom leve e humorado faz o leitor se sentir em uma mesa de bar, ouvindo histórias de um amigo que, entre um gole e outro, arrasa na narração.
E para aqueles que adoram spoilers, sem drama! A ideia não é dar um desfecho, mas sim mostrar que a vida é uma eterna busca por pertencimento, e que, no fim das contas, tudo se resume a aceitar um pouquinho das tradições de ambos os lados (sim, a pizza com borda é um assunto sério).
Então, se você está preparado para dar boas risadas e refletir junto com Guilherme Douglas Balista sobre a vida dos e entre os oriundi, este livro é uma viagem que você não vai querer perder. A vida é boa, meus caros, e Oriundi: Memórias entre dois continentes é um lembrete de que, não importa onde estejamos, sempre podemos encontrar um pedacinho de casa dentro de nós (e, quem sabe, um pedaço de pizza na mesa).
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.