Resumo de O homem duplicado, de José Saramago

Embarque numa jornada filosófica com Tertuliano em 'O Homem Duplicado'. Questões de identidade e dualidade são exploradas de maneira intrigante.

Se você está pronto para mergulhar em uma trama que desafia a sanidade e coloca em xeque a identidade humana, se segure na cadeira, porque O homem duplicado é como uma daquelas festas em que você chega com um amigo e descobre que também tem um gêmeo maligno por lá. E nem precisa se preocupar com o convite!

A história começa com Tertuliano Máximo Afonso, um professor de história que, vamos ser sinceros, tem uma vida tão excitante quanto um dia nublado em São Paulo. Ele se sente um verdadeiro zumbi em sua rotina, até que um belo dia, por pura casualidade (ou será que não?), ele descobre um filme que tem um ator que é praticamente seu sósia, com direito a tudo: sorriso, cabelo e até o jeito de se vestir! O problema é que o ator é muito mais interessante do que ele. Com isso, Tertuliano começa a questionar se a vida dele é real ou se ele é só um holoimage de segunda classe.

A partir desse ponto, spoiler alert! Tertuliano se aventura em uma jornada cheia de reviravoltas, do lado de fora e, principalmente, da sua própria cabeça. Ele se vê em um dilema existencial digno de um filósofo em apuros - e tudo isso só porque um cara que ele nunca viu na vida se parece com ele. Afinal, o que acontece quando um homem encontra sua própria sombra, mas dessa vez em tamanho real?

Ao buscar o tal ator, nosso protagonista se depara com a cidade, as pessoas, os detalhes mais ínfimos da vida cotidiana, tudo isso sob uma nova perspectiva. E não é só isso: ao longo da trama, Saramago usa seu estilo inconfundível, com aquelas frases longas e quase poéticas que mais parecem uma maratona mental. Prepare-se para desbravar os labirintos da mente humana e as complicações da própria identidade, tudo isso sem paradas para água.

Enquanto o nosso herói tenta entender porque existem duas versões dele na mesma linha do tempo, nos deparamos com questões muito mais profundas: o que é ser único? E, se tivermos um "eu" duplicado, quem somos realmente? Uma verdadeira crise existencial, e vamos convir que não há nada mais cômico do que um professor metido em um drama filosófico!

No clímax da história, Tertuliano se vê forçado a confrontar seu duplicado e decidir quem realmente vai tomar as rédeas da sua vida - e, surpresa das surpresas, isso envolve um bom e velho confronto de ego que deixa qualquer rivalidade de reality show parecendo uma brincadeira de criança. E enquanto a trama avança, somos levados a refletir sobre como nos vemos e como queremos ser vistos pelos outros.

Preparado para o desfecho? Sem estragar a surpresa, basta dizer que o final de O homem duplicado é tão intrigante que te deixará com aquele sorriso de "não sei se rio ou choro". Assim como na vida real, às vezes o que nos parece uma resposta clara pode se revelar apenas uma outra questão sem resposta. E assim vamos seguindo, em busca de nós mesmos ou de um bom café para esfriar a cabeça - porque, afinal, até um homem duplicado merece uma pausa.

Então, se a sua vida está um pouco monótona e você quer explorar as intrigas da identidade e da dualidade, não deixe de conferir O homem duplicado!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.