Resumo de A Religiosa, de Denis Diderot
Explore a intrigante história de Suzanne em 'A Religiosa', onde filosofia e rebeldia se encontram em um convento repleto de drama e humor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntou o que acontece quando se coloca um monte de questões existenciais em um convento, "A Religiosa" é a resposta. Escrito por Denis Diderot, esse livrinho nos traz a história de uma jovem chamada Suzanne, que, como muitos de nós, enfrenta a pressão de seguir uma vida que não pediu. A diferença é que a vida que a nossa amiga Suzanne não deseja é a de freira. E vamos convergir: quem realmente quer ser freira em um convento? Com certeza não é a protagonista!
A história começa com Suzanne sendo mandada para o convento pela mãe, que, ao que parece, tem uma ideia muito clara do que é ser "uma boa filha". Imagine você sendo despachado para um lugar onde a filosofia é "silêncio, reza e nada de diversão". Ah, o sonho! Os diálogos de Diderot aqui são tão cortantes que poderiam ser usados como facas em um concurso de culinária.
Assim que Suzanne chega ao convento, ela se depara com uma série de personagens que são, no mínimo, excêntricos. Temos freiras que mais parecem personagens de sitcoms e que tratam a santidade com uma leveza que você não espera encontrar em um lugar tão sério. Se você está imaginando um convento cheio de rezadeiras, pode desistir: Diderot nos apresenta freiras que têm mais drama do que uma novela das nove!
Ao longo do livro, a trama se desenrola em reflexões profundas sobre a fé, a liberdade e, claro, a hipocrisia de certos ideais religiosos. E tem mais: Suzanne se encontra em situações onde a moral é questionada, os desejos reprimidos aparecem e há uma sensualidade que faz você pensar se está lendo um clássico erótico ou um tratado filosófico. Spoiler alert: é um pouco dos dois!
A história vai ganhando corpo com as revelações da protagonista, que se vê obrigada a lidar com suas próprias crenças e desejos. É um embate entre o que é imposto e o que realmente se deseja, uma luta interna que muitos de nós enfrentamos - só que com mais hábitos religiosos e menos hashtag nas redes sociais.
E, como se a vida no convento não fosse suficientemente agitada, Diderot lança uma pitada de rebeldia por meio de Suzanne. Ela começa a questionar a razão de estar ali e, com isso, vai desafiando não só as regras do convento, mas também os conceitos de liberdade e escolha. Melhor ainda, ela se torna a voz que ecoa nas paredes daquelas instituições medievais, questionando o papel da mulher naquela sociedade. Você deseja que Suzanne tome uma atitude e, no fundo, está torcendo para que ela encontre um jeito de escapar dessa prisão - mesmo que seja apenas para tomar um café!
A obra culmina em um desfecho que não deixa de ser provocativo e ambíguo, refletindo a habilidade de Diderot em instigar discussões que nos fazem questionar a nós mesmos. Ao final, a pergunta que fica é: quem realmente é livre? É uma questão que nos persegue, até porque, como diria seu professor ao final de um semestre difícil: "na vida, nem tudo é o que parece".
Se você está em busca de uma leitura que misture filosofia, erotismo e comédia, corra para o convento, digo, para o livro! "A Religiosa" de Denis Diderot é um clássico que, apesar de ter sido escrito no século XVIII, continua atual e arrebatador. Spoiler: você pode acabar se perguntando se esse convento não seria, na verdade, um internato para almas rebeldes.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.