Resumo de Tragédias, de Ésquilo

Mergulhe nas tragédias de Ésquilo, onde drama, deuses e moral se entrelaçam em histórias que refletem a experiência humana com humor e dor.

Ah, Tragédias, a coletânea de um dos maiores dramaturgos da Grécia Antiga, Ésquilo. Prepare-se para mergulhar em um universo de tragédias que fazem o nosso Reality Show parecer um passeio no parque. Com uma escrita cheia de moral, deuses e, claro, muito sofrimento - porque é disso que a grecia antiga sabia fazer melhor! Vamos esmiuçar essa beleza trágica e ver o que temos para hoje.

Primeiro, somos apresentados a Oresteia, a trilogia que mostra que quando a família é complicada, só pode dar zica. Aqui, conhecemos Orestes, que segue as instruções do seu GPS mental (também conhecido como oráculo) e mata a mãe, Clitemenestra, para vingar a morte do pai, Agamêmnon. Spoiler: a família não é a mesma depois disso. Acaba que Orestes se torna o alvo das Fúrias, verdadeiras profissionais do stalking divino, que não o deixarão em paz. Essa peça é um show de horrores que mostra que vingança é um prato que deve ser servido com muito cuidado (e idealmente, na casa de um terapeuta).

Seguimos com As Suplicantes, onde as filhas de Dánaos estão em uma missão: evitar casamentos forçados com os irmãos deles (sim, a situação é tensa). Elas pedem ajuda a Zeus, que, coitado, não estava nem aí para as questões amorosas e muito menos para a noção de consentimento. O épico desfecho dessa obra ensina que, em tempos de crise, a melhor solução pode ser, quem diria, a fuga. Uma mensagem que faz você ponderar: será que a gente não deveria mesmo dar um tempo de relacionamentos?

E, claro, não podemos deixar de lado Prometeu Acorrentado, onde Prometeu, o titã, com toda a sua coragem (ou burrice, dependendo do ponto de vista), decide roubar o fogo dos deuses para dar aos homens. Como se isso não fosse criar problemas! Resultado: ele é acorrentado em uma rocha e recebe visitas de uma águia que, adivinha, devora seu fígado. Sim, claro, porque nada diz "gratidão" como ter seus órgãos devorados diariamente. A mensagem aqui parece ser: "Se você vai fazer uma coisa boa, faça isso longe dos deuses".

Além das histórias de sangue e sofrimento, as obras de Ésquilo estão recheadas de questões filosóficas e morais, como a luta entre o destino e o livre-arbítrio. Ele nos faz refletir sobre as consequências das nossas ações - e que, em alguns casos, essas consequências podem ser extremamente trágicas, como a hora que você decide não usar protetor solar em uma praia e fica parecendo um tomate.

Então, resumindo: as tragédias de Ésquilo mostram que a vida é uma grande tragédia grega, cheia de moral, vingança e deuses que não estão nem aí para o que acontece com os mortais. O drama familiar é real e, por mais que algumas situações pareçam exageradas, podemos concordar que a tragédia faz parte da experiência humana. Com aquela pitadinha de deboche e muito sofrimento, porque claro, não se esqueça: se você não sofrer, você não se sente vivo!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.