Resumo de O Inquietante Estranho e o Duplo nos Processos de Criação na Psicanálise e na Literatura, de Lucia Maria Chataignier de Arruda

Mergulhe no mundo da psicanálise e literatura com 'O Inquietante Estranho e o Duplo'. Desvende segredos do inconsciente e descubra seu 'duplo'.

Prepare-se para mergulhar em uma viagem pelo fantástico e neurotizante mundo da criação! O Inquietante Estranho e o Duplo nos Processos de Criação na Psicanálise e na Literatura é um convite da autora, Lucia Maria Chataignier de Arruda, para desafiar o que acreditamos saber sobre a psicanálise e a literatura. Aqui, o conceito de "duplo" aparece como um personagem macabro, aquele amigo que sempre aparece nas festas, mas que ninguém realmente quer ver.

Primeiro, vamos falar do "inquietante estranho". Este aqui é o conceito que vai mexer com a sua cabecinha. Arruda nos apresenta o estranho que habita dentro de nós, como um espectro que espreita em cada esquina da nossa mente. A ideia é que a psicanálise é um pouco como um detetive privado, desvendando segredos do inconsciente e, quem diria, colocando em evidência o que consideramos o "duplo". E, não, não estamos falando de uma versão do Batman, mas sim de todo aquele aspecto que preferimos deixar guardado no fundo da gaveta.

Ao longo do livro, a autora costura as ligações entre os processos criativos e a psicanálise, como se estivesse fazendo um patchwork mental. A literatura e a psicologia se entrelaçam de forma fascinante, mostrando como o que está por trás de cada palavra escrita é tão relevante quanto as palavras em si. Você já parou para pensar que cada personagem literário pode ser um pedaço de nós mesmos? Pois é! Afinal, todos nós temos um lado sombrio, não é mesmo?

Com exemplos que vão de obras clássicas a contemporâneas, Arruda traz à tona autores como Edgar Allan Poe e Franz Kafka, que certamente não foram convidados para uma baladinha animada. A prosa poética da autora faz com que você sinta cada página como um convite para olhar no espelho - sim, aquele espelho que reflete, mas que também distorce um pouquinho a imagem. E é assim que o duplo aparece, subindo na sua cara e perguntando: "Oi, sou você e a sua versão estranha, tudo bem?".

A autora também aborda o conceito de medo. Medo do desconhecido, daquele que não queremos encarar, e que embevece muitas criações artísticas. Ou seja, quando você lê algo que faz seu coração esfriar ou a pele arrepia, saiba que é o "inquietante estranho" dando boas-vindas ao que você teme. Tem mais estranheza: o livro provoca uma reflexão sobre como o processo de criação pode ser uma luta interna.

E, se você estava esperando por um épico final com uma revelação bombástica, sinto muito te dizer... o grande "spoiler" aqui é que não existe um final. O livro mais parece um ciclo interminável de descoberta, onde a cada nova leitura percebo que há sempre um novo lado. A autora nos lembra que as fronteiras entre a literatura e a psicanálise são tão nebulosas quanto a janela de um banheiro de motel: é tudo um pouco confuso, e muitas vezes não nos damos conta do que estamos tramando.

Então, se você tem a curiosidade de explorar o abismo de sua própria mente, ou só quer saber o que faz um autor ser tão perturbador, esse livro é a pedida certa! Em resumo, O Inquietante Estranho e o Duplo nos Processos de Criação na Psicanálise e na Literatura é como um psicanalista que te conta tudo sobre seu desejo de ser escritor - cheio de nuances, esquisitices e reflexões que vão deixar você pensando: "Quem sou eu, afinal?".

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.