Resumo de Antigamente Era Janeiro, de Humberto Mariotti
Mergulhe na nostalgia do livro Antigamente Era Janeiro, de Humberto Mariotti, e reviva momentos que fazem refletir sobre o tempo e a identidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem nostálgica que atravessa o tempo e nos faz questionar: "O que foi que eu fiz com minha vida?" Antigamente Era Janeiro, de Humberto Mariotti, é uma obra que traz à tona a memória coletiva de um Brasil que parece ter sido mais verde, mais ameno, e muito menos complicado do que o de hoje. Aqui, o autor nos convida a passear por recordações de uma infância que já foi, enquanto traz um olhar crítico sobre o presente.
O livro é como aquele amigo que insiste em puxar assunto sobre os "bons tempos", enquanto você está lá, em meio a compromissos e preocupações. É recheado de histórias que parecem contar um pouco da própria vida do autor, entrelaçando memórias pessoais e coletivas em uma tapeçaria de sentimentos. O narrador revisita sua infância, repleta de brincadeiras simples nas ruas e verões intermináveis, quando janeiro realmente era um mês de férias - e não apenas aquele período que passa correndo entre contas de água e luz.
O primeiro ato da narrativa é como abrir um antigo álbum de fotos. Através de memórias das brincadeiras na rua, um mundo sem redes sociais, onde adolescentes se divertiam com o que tinham à mão: bola de gude, pipa e... outras formas de entretenimento que não envolviam uma tela brilhante. Aquelas lembranças evocam uma saudade que pode ser tanto linda quanto triste, porque, vamos combinar, voltar no tempo não está nos planos, e a realidade de agora é complicada.
Na sequência, o autor abre o leque para outras referências culturais, como filmes, músicas e personagens que moldaram uma geração inteira. É como se Humberto dissesse: "Lembra daquele filme que você assistiu mil vezes? Pois é, isso também fez parte de quem somos." É um exercício de memória que, mesmo para quem não viveu aquela época, instiga a reflexão sobre a própria identidade.
Não podemos esquecer das pitadas de humor que permeiam a obra. As situações cômicas e os percalços da infância são contadas de forma tão leve que, mesmo nas desventuras, fica a certeza de que tudo compõe a identidade do narrador. E, claro, sempre há aquela comparação entre o que era "antigamente" e "agora", que faz o leitor soltar uma risadinha nervosa ao perceber que, sim, as coisas mudaram, e nem sempre para melhor.
Mas cuidado com os spoilers! A viagem no tempo que Mariotti nos propõe não tem um final definitivo - assim como a vida, ele nos deixa levando algumas interrogações e, quem sabe, dando um passo para um novo começo. Antigamente Era Janeiro nos ensina que é possível olhar para o passado sem peso, transformando memórias tristes em lições valiosas.
Em resumo, se você busca um passeio pela memória carioca, com risadas e uma leve dose de amargura, essa obra é feita sob medida. Afinal, quem nunca desejou que o tempo pudesse voltar apenas para reviver aqueles momentos de pura despreocupação? E cá entre nós: que venha janeiro, e que venha a nostalgia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.