Resumo de Regimes de historicidade - Presentismo e experiências do tempo, de François Hartog
Entenda como o livro 'Regimes de historicidade' de François Hartog explora o presentismo e a relação entre passado, presente e futuro em nossa sociedade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre ficou em dúvida entre o presente, o passado e o futuro - e eu não estou falando da sua confusa rotina de trabalho - você está no lugar certo. Regimes de historicidade do pensador François Hartog é como um GPS para os labirintos do tempo e da maneira como a humanidade o percebe. Então, coloque seu chapéu de historiador e vamos embarcar nessa viagem aos meandros históricos!
Hartog nos traz a ideia do "presentismo", que não é uma nova tendência de moda, mas sim uma forma de interpretar a história onde as experiências do presente são colocadas em primeiro plano, ignorando um pouco o passado que tanto nos molda (tipo aquele amigo que só fala das suas conquistas atuais e se esquece da época em que não tinha nem cabelo). A ideia central é que vivemos numa época onde o que importa é agora - o que pode ser bem arriscado e até engraçado.
O autor divide as formas de historicidade em três regimes principais: o antigo, o moderno e o presentista. O regime antigo olha para as tradições e a herança, meio como a sua avó que insiste em contar histórias da família que você já ouviu mil vezes. O moderno, por outro lado, se projetava para o futuro, com uma esperança de melhoria constante. E por último, temos o presentismo, que é como curtir uma maratona de séries sem se preocupar com o que aconteceu nas temporadas anteriores (desculpa, fãs de seriados, mas é a verdade).
Hartog também faz uma crítica à maneira como os tempos modernos consumem a história como se fosse um produto descartável, e nós, como espectadores apáticos, aplaudimos. Afinal, quem precisa de contexto histórico quando podemos ter memes e GIFs? O autor sugere que essa falta de reflexão sobre a temporalidade pode levar a uma crise de identidade coletiva. Spoiler: não é nada legal!
Outro ponto interessante que Hartog aborda é como essa mentalidade do presente se reflete nas sociedades contemporâneas, nas redes sociais e na política. Imagina a confusão que gera quando as decisões do presente são tomadas sem considerar as lições do passado? É como tentar cozinhar um prato gourmet sem respeitar as receitas tradicionais! Pode acabar muito bem ou, sinceramente, um desastre.
Assim, Regimes de historicidade não é apenas um passeio intelectual, mas um convite para reflexionar sobre as experiências temporais que moldam nossa sociedade atual. Hartog nos provoca: será que estamos realmente vivendo no presente ou apenas flertando com um "#FOMO" temporal, temendo perder alguma coisa que nem sabemos o que é?
No final das contas, a leitura deste livro pode ser um tanto densa, mas vale a pena para quem quer entender melhor como as ideias de passado, presente e futuro interagem e nos impactam no dia a dia. Afinal, quem sabe a próxima conversa no bar não seja sobre como a história é mais cíclica do que a gente imagina? Então, mãos à obra e boa reflexão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.