Resumo de Macunaíma: O herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade
Mergulhe na trajetória de Macunaíma, um anti-herói sem caráter de Mário de Andrade. Descubra suas aventuras e a crítica social por trás da obra.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está em busca de um resumo de Macunaíma: O herói sem nenhum caráter, pode deixar seu coração sossegado, porque aqui está! Vamos mergulhar no universo desse personagem que nem sabe que tem uma trajetória cheia de percalços e ironias.
Primeiro, quem é Macunaíma? Ele é um nativo brasileiro, mais especificamente um tipo de anti-herói que não tem nada de heroico. Na verdade, o nosso queridão é conhecido por ser vagabundo, sem princípios e com uma habilidade impressionante para mudar de forma e personalidade como quem troca de camisa. Ou seja, é o verdadeiro "lamentável, mas autêntico".
A história começa com a apresentação desse protagonista que nasceu no coração da floresta amazônica. Desde pequeno, Macunaíma não tem caráter algum (tá, tudo bem que não é só isso, mas esse é o ponto!). Cresce em meio à selva, cercado pelas criaturas fantásticas do folclore brasileiro, como uma versão muito mais sem vergonha do que a gente vê em "As Aventuras de Pinóquio".
Após um rolê épico pela floresta, o nosso herói decide ir para São Paulo na busca de um tal de "amuletão" que vai lhe garantir proteção e poder (sim, ele é um pouco interesseiro, mas a gente perdoa). Aqui começa a verdadeira aventura de Macunaíma. Ele vai conhecer a vida urbana, um mundo completamente diferente do natural, com seus barulhos, gentes e aquela correria que faz a gente querer ficar em casa de pijama e assistindo Netflix.
E o que ele faz nessa cidade grande? Ele se mete em confusão, como um peixe fora d'água, e ao mesmo tempo aproveita ao máximo a boemia de São Paulo, se envolvendo com vários personagens excêntricos, que mais parecem ter saído de um circo. Um dos momentos mais marcantes da narrativa é quando ele se apaixona pela belíssima Ciara, uma mulher que é um verdadeiro símbolo da sensualidade. O amor é recíproco? A resposta é não. Spoiler: o romance é tão volúvel quanto a personalidade dele!
Entre encontros e desencontros, Macunaíma nos brinda com suas reflexões quase filosóficas sobre a vida e a identidade brasileira. Afinal, no fundo, ele é um reflexo de um povo - um bando de vagabundos sonhadores que não estão nem aí para regras e convenções sociais. E, claro, a ironia de não ter caráter se torna um grande personagem por si só na narrativa.
O desenrolar da história culmina em um final que poderia ser considerado bem "nada a ver". E ele acaba, de certa forma, fugindo do que era. Ao invés de retornar à floresta e viver em paz com sua natureza interior, o que acontece é muito mais próximo de um erro de português: a vida segue, cheia de reviravoltas e desilusões. E se você esperava um final espetacular, talvez tenha que reconsiderar o conceito de heroísmo - ou melhor, um anti-herói sem pá de ouro.
Macunaíma é, portanto, uma obra que explora ao máximo a identidade brasileira, indo da crítica social à comédia, quase como um carnaval literário. E como o próprio Macunaíma bem sabe dizer: "Ai de mim, _que não tenho caráter!_" É isso, amigos! Agora é a sua vez de descobrir esse heroico sem caráter de forma bem menos cansativa. Aproveite!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.