Resumo de O Fazer-Dizer do Corpo. Dança e Performatividade, de Jussara Sobreira Setenta
Entenda como a dança é uma filosofia de vida e um ato de resistência no resumo de 'O Fazer-Dizer do Corpo', de Jussara Sobreira Setenta.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que a dança é só um jeito legal de se mexer e chamar a atenção na pista de dança, é melhor preparar sua mente, porque O Fazer-Dizer do Corpo. Dança e Performatividade da mágica Jussara Sobreira Setenta vai desmistificar isso tudo e te fazer pensar que dançar é, na verdade, uma filosofia de vida - e não apenas um jeitinho de se escapar do tédio nos eventos sociais.
Neste livro, Jussara nos apresenta a ideia de que o corpo não é apenas um veículo para expressar a dança; ele é um ator ativo na performatividade, entendeu? É quase como se o corpo estivesse lá, dizendo: "Olá, mundo! Eu não apenas me movo, mas também comunico sentimentos, pensamentos e até revoluções sociais com cada passo que dou." Então, esqueça o "só" e mergulhe no profundo mundo das conexões entre movimento e significado.
A autora explora diversas linguagens corporais, mostrando como a dança vai muito além do simples entretenimento. Ela toca na importância de entender a cultura, a identidade e a história que permeiam cada gesto e expressão. Jussara não tem papas na língua e diz que o corpo, conforme dançamos, fala mais alto do que mil palavras. Na verdade, é como se cada giro, cada pirueta fosse um grito de liberdade e de dizer "eu sou eu" em tempos difíceis.
Dentre os temas tratados, Jussara discute as formas de performatividade que se entrelaçam com a dança e como isso se reflete nos contextos sociais. Não é só um balé de bonito, mas uma festa de significados que ressoam entre as interações humanas. Ela analisa desde as danças folclóricas até as mais contemporâneas, incluindo tudo que existe no meio - e boy, tem muito espaço nesse meio!
Um trecho que pode te pegar de jeito é quando a autora fala sobre reivindicações sociais através da dança e como ela pode se tornar um ato político. É como se os dançarinos se tornassem pequenos revolucionários, balançando os quadris para desafiar normas sociais e expressar descontentamentos. Porque, convenhamos, às vezes a melhor forma de protestar é girar a saia e mostrar a cara que não tá feliz!
E aqui vai um spoiler (lembre-se, você pediu): Jussara termina o livro ressaltando que a dança é uma forma de resistência e que cada movimento performativo é carregado de potência. Basicamente, o que ela quer dizer é que quando você vê alguém dançando, não está só vendo músculos se movendo - você está vendo histórias, lutas e identidades sendo contadas através de cada movimento.
Então, se você estava pensando que dançar era só alegria ou uma chance de mostrar suas habilidades de TikTok, pense novamente. #O Fazer-Dizer do Corpo# nos ensina que a dança é uma forma de expressão tão poderosa quanto um discurso político e que o corpo se comunica de formas que palavras nunca conseguirão.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.