Resumo de Sartre e a Literatura Engajada. Espelho Crítico e Consciência Infeliz, de Thana Mara de Souza
Mergulhe na reflexão sobre o papel da literatura na sociedade com Sartre e Thana Mara. Entenda a responsabilidade do escritor na transformação social.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Sartre e a Literatura Engajada. Espelho Crítico e Consciência Infeliz, obra da talentosa Thana Mara de Souza, é como uma sessão de terapia literária que nos propõe refletir sobre o papel da literatura na sociedade, numa espécie de "como se fosse" um reality show existencial. A autora nos leva a navegar pelos mares tempestuosos do existencialismo sartreano e nos apresenta a ideia de que o escritor não é apenas um autor de ficções, mas um ser humano engajado, com responsabilidade social - sim, aquela famosa responsabilidade que a gente quase sempre tenta ignorar.
Para começar, a coisa já começa pesada com a famosa noção de literatura engajada, um conceito que Sartre popularizou. Se você pensou que engajamento era só para aquelas campanhas de doação de alimentos, aqui, a parada é bem mais profunda. Para Sartre, o escritor precisa ser como um ativista com uma caneta na mão, promovendo mudanças sociais e expressando suas opiniões através de suas obras. Ou seja, se você passa o dia escrevendo sobre gatinhos e suas aventuras na cidade, é bom dar uma pensada, porque, segundo Sartre, isso é quase como estar numa zona de conforto em vez de combater as injustiças do mundo com Literatura.
A Thana vai mais fundo e destaca a consciência infeliz, um conceito sartreano que parece pegar a psicologia da depressão e misturar com muitos questionamentos existenciais. Em resumo, Sartre acreditava que estamos todos padecendo de uma crise emocional, envolvidos numa luta interna, onde a liberdade e a escolha pesam nos ombros como uma tonelada de livros clássicos. E aqui, a literatura se torna uma forma de reflexão e, quem diria, de catarse. Ou seja, você lê e, de quebra, gasta algumas calorias ao refletir sobre sua existência.
A obra também explora a relação entre o autor e o leitor, e como essa interação pode ser vista como uma espécie de dança. O escritor tenta despertar o socialmente adormecido leitor e, com isso, criar uma conexão que, espero, não envolva passos de dança sem ritmo. A autora se aprofunda na ideia de que a literatura deve incutir uma certa inquietação no leitor e fazer com que ele saia da zona de conforto - ou seja, não vale só relaxar na rede e ler um romance de amor qualquer.
Agora é hora do spoiler alert! Thana não se furta a discutir os desdobramentos práticos dessa teoria em obras literárias. E, enquanto perambulamos pelos labirintos do pensamento sartreano, somos convidados a examinar como a literatura pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação social, além de uma forma de expressão pessoal. Essa conexão entre a obra e o autor pode ser vista em diversos clássicos e contemporâneos, que vão além de meras narrativas, transformando-se em discursos sociais.
Portanto, se você está a fim de entender como Sartre e sua filosofia existencialista influenciaram a literatura e como podemos (ou devemos) nos engajar por meio da palavra escrita, abrace essa leitura. Cuidado apenas para não acabar tendo uma crise existencial no meio do caminho - vai que você se encontra em uma reflexão sem fim sobre a sua vida e o papel do seu resumo de livro na sociedade? Afinal, literatura engajada vinda de um autor filosófico é como um café muito forte: vai te deixar acordado à noite pensando em tudo o que já leu e não leu.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.