Resumo de O Necromante: uma História Fantástica de Fontes Orais e Escritas, de Lorenz Flammenberg
Mergulhe na comédia e reflexão de 'O Necromante', um convite inusitado entre a vida e a morte, onde até os fantasmas têm suas histórias para contar.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, O Necromante, uma verdadeira viagem entre o real e o imaginário, escrita por esse místico, poético e, quem sabe, um pouquinho maluco, Lorenz Flammenberg. Prepare-se para um passeio que mistura lendas, mitos e um toque de humor, como se um zumbi decidisse abrir uma escola de dança.
A história não começa com um herói de capa e espada, mas com um escritor à beira da loucura, que recebe uma proposta bizarra (se você achava que já tinha ouvido tudo, é porque ainda não leu isso). Ele é convidado a explorar as fontes orais e escritas de contos de magia e de mortos-vivos. Claro que essa proposta vem com aquela pitada de "isso vai dar errado". Mas quem se resiste a uma aventura onde o que não falta são seres do além?
O autor constrói um enredo que intercala a narração de Álvaro, o protagonista (ou será um anti-herói?), com histórias de mortalidade e imortalidade que fazem você se perguntar: será que vale a pena voltar dos mortos? E aqui começa a primeira grande reviravolta que o livro propõe: não fique maduro demais! Em vez de solidão eterna, o autor traz uma seleção de personagens que vão de fantasmas bem-humorados a necromantes sérios, todos tentando entender sua nova "vida" depois da morte.
Se você acha que o título dá spoiler, espere até ver a trama se desenrolar. Ao longo das páginas, flertamos com a ideia de que a morte não é o fim, mas o começo de uma comédia mais que trágica. E para apimentar a narrativa, Flammenberg entrelaça contos de tradição oral e escrita, formando um riquíssimo mosaico que vai da nostalgia do passado ao medo do futuro. Diga-se de passagem, essa combinação é como misturar uma feijoada com um sorvete: imprevisível e nem sempre agradável.
E, claro, não podemos esquecer dos personagens que permeiam esta floresta de imaginação. Cada um com suas peculiaridades - e lá vem a saga de desamores, reencontros e revelações - situações que deixam o leitor mais confuso do que um gato em cima de uma árvore. O que torna tudo isso ainda mais engraçado são os diálogos, que oscilam entre o filosófico e o absurdamente cômico. Afinal, quem diria que um morto poderia ser tão sarcástico?
Fica aqui uma dica vital: não espere um final convencional. Spoiler alert! Prepare-se para uma conclusão que - assim como o próprio conceito de morte - não se apresenta de forma linear. Aqui o leitor vai descobrir que voltar dos mortos tem seus truques, e que, muitas vezes, os vivos não são tão diferentes assim dos mortos, especialmente na arte de evitar tarefas.
Resumindo: O Necromante não é só uma história sobre fantasmas, mas a reflexão sobre o que significa viver e morrer e a linha tênue entre essas duas realidades. É um convite feito pelo autor para que você se aventure em terras desconhecidas - e quem sabe, até arranjar um zumbi como companheiro de conversas ou um necromante para pôr o papo em dia!
Então, agarre-se ao seu cobertor, adote uma postura de "que não me peguem", e mergulhe nessa história que é, sem dúvida, uma boa risada com uma pitada de reflexão. E lembre-se: ao atravessar o portal dos mortos-vivos, que a sorte esteja sempre a seu favor!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.