Resumo de Espaços fechados e cidades: Insegurança urbana e fragmentação socioespacial, de Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eda Maria Goes
Experimente uma reflexão provocativa sobre a insegurança urbana e as divisões sociais em 'Espaços fechados e cidades'. Entenda como podemos construir cidades mais seguras e conectadas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se sentiu como se estivesse preso em uma bolha no meio do caos urbano, este livro é pra você! Espaços fechados e cidades: Insegurança urbana e fragmentação socioespacial é uma análise sobre a relação entre a insegurança nas cidades e a forma como a sociedade se fragmenta, tudo isso com a profundidade de um mergulho na piscina de um prédio de luxo (ou seja, uma piscina cheia de problemas).
Os autores, Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eda Maria Goes, trazem à tona questões quentes como a violência urbana, a desigualdade social e a segregação espacial. O foco vai para aqueles espaços fechados, tipo os condomínios que parecem fortalezas, onde o único segurança à vista é o guarda que não deixa nem o carteiro entrar. De acordo com as autoras, essa tendência de se isolar em comunidades fechadas está diretamente ligada ao medo da insegurança e das ameaças externas. Na prática, isso se traduz em um grande "deixa eu me trancar aqui e só sair para ir ao shopping".
No primeiro ato desse drama urbano, as autoras dissecam o conceito de insegurança urbana e como ela é percebida pelas pessoas, que, em sua maioria, estão mais preocupadas em se proteger do que em se conectar com os vizinhos. E quem pode blame? Você conhece o seu vizinho? Não? Pois é, elas também notaram isso.
Seguindo para o segundo ato, vem a fragmentação socioespacial, que é um nome pomposo para o que estamos vendo nas cidades: ricos de um lado e pobres do outro, como dois times rivais sem nem se cumprimentar nas redes sociais. Sposito e Goes argumentam que essa situação é resultado de políticas públicas ineficazes que reforçam a exclusão e a marginalização. A cidade se torna um grande quebra-cabeça, onde algumas peças se encaixam e outras. bem, elas simplesmente não existem.
O livro se aventura ainda na análise de como esses espaços e a percepção de insegurança afetam as relações sociais e a formação da identidade urbana. É como se as pessoas estivessem sempre jogando um jogo de esconde-esconde, mas sem a parte divertida. Nesse jogo, a sensação de insegurança acaba isolando os indivíduos, que se sentem cada vez mais distantes uns dos outros.
Um ponto alto da obra é a discussão sobre as políticas urbanas e os modelos de gestão que poderiam amenizar essa situação. Imagine uma cidade onde as pessoas se sentem seguras e conectadas. Utopia? Talvez! Mas as autoras acreditam que é possível. Afinal, quem não gostaria de viver em um lugar onde você pode sair na calçada sem medo de se deparar com alguma dificuldade ou com um predador à espreita?
Spoiler alert: o final é uma reflexão sobre como reverter esse cenário. Elas propõem a construção de cidades mais inclusivas e seguras, onde a conexão entre as pessoas seja mais forte do que os muros levantados. Uma espécie de "dá-lhe amor em vez de cercas".
Em resumo, Espaços fechados e cidades é um convite para refletir sobre como a insegurança molda nossas cidades e como podemos, juntos, contribuir para construir ambientes mais seguros e integrados. Agora, se você estava pensando em investir em um apartamento de luxo com segurança 24 horas, é melhor ler este livro antes e reconsiderar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.