Resumo de Meus Grandes Predecessores vol 2, de Garry Kasparov
Mergulhe na intrigante história do xadrez com Meus Grandes Predecessores vol 2 de Kasparov, onde mestres como Euwe e Tal ganham vida em cada partida.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que as batalhas de xadrez se resumiam a um tabuleiro cheio de peças e a um momento crítico de "xeque-mate", é melhor preparar a pipoca e se acomodar, porque Meus Grandes Predecessores vol 2 te tira da zona de conforto e coloca você direto no ringue de campeões. Nesta obra, o ex-campeão mundial Garry Kasparov nos apresenta uma viagem sobre os titãs do xadrez: Euwe, Botvinnik, Smyslov e Tal. Prepare-se para entender que a vida desses mestres não foi feita só de lances e estratégias, mas também das reviravoltas de um drama digno de Hollywood.
Karpov já está com medo só de ouvir falar de Casparov, mas não tema, estamos falando de figuras icônicas do xadrez que moldaram a história do jogo e que, na visão de Garry, eram verdadeiros gladiadores em um coliseu de 64 casas. Em cada capítulo, Kasparov não só analisa os estilos e jogadas, mas também traz à tona as histórias (e os "baphos") que rodeiam essas lendas.
Euwe é o primeiro da fila, uma figura que, embora muitos possam pensar "quem é esse mesmo?", foi um campeão que trouxe uma abordagem mais científica às partidas. Ele não só ganhou o título mundial, mas também cativou o mundo do xadrez com seu estilo metódico. Acredite, jogar contra ele não era para fracos! Você pensava que só os atuais campeões eram dos bons? Pois saiba que essa primeira parte da saga está cheia de insights que podem mudar a sua perspectiva sobre o que é ser um gênio do jogo.
E depois temos Botvinnik, o "papa" do xadrez soviético, conhecido por sua enorme influência e por ser um dos precursores da teoria moderna do xadrez. Garry nos conta que, para Botvinnik, cada partida era um experimento científico. E sim, ele deu trabalho para quem jogava contra ele, fazendo com que seus adversários ficassem com a pulga atrás da orelha, pensando: "Onde foi que eu errei?". As suas estratégias vão desde o planejamento meticuloso até uma habilidade de prever o futuro (talvez devesse ter sido vidente).
O capítulo dedicado a Smyslov é pura poesia. Não, não é exagero! Este jogador era tão talentoso que suas partidas pareciam verdadeiras sinfonias. Ele tinha um toque especial que transformava a arte do xadrez em algo transcendente. Kasparov se debruça sobre as partidas de Smyslov como um crítico de arte em uma galeria: "Olhem como ele se despede da peça na casa B4! Que beleza!". Ah, os hits da cultura do xadrez ganham vida nesta parte!
E, finalmente, chegamos a Tal, o cara que poderia facilmente ter sido a estrela de um filme de ação. Com seu estilo imprevisível e uma abordagem agressiva, Tal não apenas jogava xadrez, ele fazia um espetáculo! Seus adversários se sentiam como se estivessem em um jogo sem regras, onde tudo poderia acontecer. Kasparov exalta a criatividade de Tal e toca na sua capacidade de deixar seus rivais tão perplexos que poderiam até considerar uma nova carreira como palhaços.
E aqui vem o spoiler: a obra é um banquete de anedotas, partidas, e teorias que fazem você querer sair correndo para o primeiro tabuleiro e desafiar seu vizinho! Para os amantes do xadrez e aqueles que desejam entender a profundidade do jogo, este livro é um prato cheio. Então, prepare sua mente e mergulhe de cabeça na história de como esses mestres não apenas jogaram xadrez, mas também moldaram uma cultura.
Com Meus Grandes Predecessores vol 2, Garry Kasparov não só se firma como um historiador do xadrez, mas também como o narrador mais dramático dessa jogatina, provando que por trás de cada lanche de biscoito e filmagem da Netflix, há um mundo que se desenrola de forma impecável.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.